Ceasa de Rio Branco já está funcionando

Comerciantes que já estão instalados no local gostaram do novo espaço

ceasa_funcionando_mat.jpg

Espaços que não foram ocupados por empresários locais estão sendo licitados e só depois de concluída licitação prefeitura fará a inauguração formal (Foto: Assessoria PMRB)

A Central de Comercialização e Abastecimento de Rio Branco (Ceasa) começou a funcionar na madrugada desta segunda-feira, 1°, e na avaliação dos técnicos que atuam na coordenação do espaço, apesar da chuva, o primeiro dia de trabalho no local foi além das expectativas. O município já investiu mais de R$ 7 milhões na construção das instalações do primeiro entreposto comercial de Rio Branco. Parte dos recursos é oriunda de parceria com Ministério da Agricultura e foi viabilizada a partir do apoio do senador Tião Viana. Os demais são recursos da própria prefeitura.

Boa parte dos boxes do setor atacadista, formada por comerciantes que trabalhavam no entorno do mercado Elias Mansour, integrantes de cooperativas e do mercado informal, além de produtores rurais,  já está trabalhando no local. Todos eles já assinaram os documentos de concessão de uso do espaço.

Os demais espaços a serem ocupados por um restaurante, farmácia, área de agropecuária e oito boxes que não foram ocupados por empresários locais estão sendo licitados para interessados de todo o país. A abertura dos editais está marcada para o dia 31 de março e só depois de concluída a licitação é que a prefeitura fará a inauguração formal.

Coordenada pelo secretário municipal de agricultura familiar e floresta, Jorge Fadel e dirigida por Sérgio Roberto Lopes, especialista em cooperativismo e um dos fundadores do projeto Reca, a Ceasa Rio Branco tem potencial para atender todo o mercado atacadista de Rio Branco.

"Apesar de estarmos trabalhando em período experimental, já no primeiro dia superamos nossas expectativas. Os produtores chegaram cedo e, o mais importante, os clientes também vieram e conseguimos bons resultados", disse Lopes, acrescentando que a tendência é melhorar cada vez mais o atendimento aos produtores, comerciantes e comunidade em geral.

Novo espaço é aprovado por comerciantes

A Central de Abastecimento e Comercialização de Rio Branco (Ceasa) funciona numa área de 10.794 ha, localizada na rotatória da Via Verde, cruzamento com a Transacreana, ao lado da Estrada da Sobral, (próximo à terceira ponte).

Lá está sendo centralizado o sistema abastecimento de produtos regionais e hortigranjeiros, incluindo produtores, atacadistas, promovendo uma formação de preços livres e disponibilizando serviços de limpeza, segurança, manutenção, fiscalização de embalagens, classificação e sanidade de produtos e informação de mercado, num ambiente organizador de oferta e procura no município de Rio Branco e mais 10 municípios do Estado do Acre, que têm na capital sua base de consumo.

Os comerciantes que já estão instalados no local gostaram do novo espaço. Este é o caso de Rui Barbosa, 18 anos trabalhando no mercado e mais conhecido como cabeça branca. Ele conta que chegou ao Ceasa às 3h30 e lá deve permanecer até o final da tarde.

"Aqui estamos muito melhor que no mercado. O espaço dos boxes é muito bom, temos mais higiene, segurança e mais qualidade de trabalho. Estou feliz de poder trabalhar aqui", disse.

Outra que se diz satisfeita com as novas instalações é  Liete Gaia, 12 anos atuando como comerciante no mercado local. "A mudança do Elias Mansour para cá foi uma decisão excelente. Só o fato de não estarmos debaixo da chuva e do sol, de termos condições de higiene e um espaço digno, já é um avanço grande. Além disso, podemos atender melhor nossos clientes e até nos vestirmos melhor para trabalhar", destaca.

{xtypo_rounded2}

Entenda o funcionamento

O Ceasa funciona em uma área de comercialização de 2.814,32 m²,  com galpão de 4.949,1 m², dividido em 36 boxes de 28,8 m² cada e 130 espaços na pedra (galpão do produtor) de 4,8 m² cada. Trata-se de uma "mini-vila", atendendo quase todas as necessidades do consumidor com restaurante, duas lanchonetes, 3 lojas térreas (embalagens, agropecuária e farmácia), 2 lojas no 1º piso (loteria e lan house), local para caixas eletrônicos, agências bancárias e estacionamento para carros e caminhões. Além dos pontos fixos, com 30 boxes, o complexo tem 130 pedras para a comercialização dos produtos da agricultura familiar.

{/xtypo_rounded2} 

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter