Acre sedia Reunião de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal

Fórum abordará temas relativos à implantação de políticas de meio ambiente e sustentabilidade (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Fórum abordará temas relativos à implantação de políticas de meio ambiente e sustentabilidade (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, sediou nesta sexta-feira, 14, no auditório do Gabinete Civil em Rio Branco, a VIII Reunião Ordinária do Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal.

O fórum, que tem como presidente o secretário de Meio Ambiente do Acre, Carlos Edegard de Deus, foi criado com o objetivo de estabelecer a cooperação de ações ambientais e uma agenda conjunta entre os vários estados amazônicos. O objetivo é priorizar as temáticas ambientais, sociais e econômicas, com foco no desenvolvimento sustentável.

Fazem parte do Fórum os representantes dos órgãos estaduais de meio ambiente dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, compondo uma representação articulada dos principais anseios e necessidades regionais, que por sua vez darão respaldo à implementação de políticas públicas federais mais compatíveis e aplicáveis à realidade amazônica.

Na pauta, estão sendo discutidos fórmulas para atender as demandas relativas à implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), recursos para efetivar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (com destaque no apoio necessário aos municípios na construção de aterros sanitários), além de encaminhamentos sobre a força-tarefa de REDD (Redução das Emissões de Gases por Desmatamento e Degradação Florestal) com o governo federal. Também estão sendo discutidas propostas para formação de grupo de trabalho entre os estados da Amazônia para debater a legislação ambiental e sua necessidade de consolidação.

Para Edegard de Deus, o diálogo existente entre o Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal junto ao governo federal é importante para a adequação e realização efetiva das demandas ambientais e produtivas existentes. “O fórum existe há muitos anos e o governo federal tem sido muito sensível às nossas reivindicações, mas precisamos de um Código Ambiental o mais padronizado possível para toda a Amazônia, para que possamos tomar as melhores decisões na organização de nosso espaço, do ponto de vista do meio ambiente e da produção sustentável”, justificou.

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