Demanda de cirurgias reprimidas é zerada no Acre

Lúcia Carlos fala dos procedimentos para as cirurgias (Foto: Arquivo Secom)
Lúcia Carlos fala dos procedimentos para as cirurgias (Foto: Arquivo Secom)

Um paciente do Sistema Único de Saúde (SUS) que aguarda por cirurgia há mais de seis meses: esta situação é considerada demanda reprimida. No Acre, o governo do Estado zerou as filas de pacientes da ginecologia e neurologia, ainda no ano passado. Para as demais especialidades (cirurgia geral, pediátrica, ortopédica e oncológica, por exemplo), o tempo de espera é inferior a seis meses.

De acordo com a coordenadora estadual do Serviço de Urgência e Emergência, Lúcia Carlos Paiva Luna, vários fatores contribuem para que o paciente espere por cirurgia. Um deles é verificar se o mesmo está apto a passar por um procedimento cirúrgico. “Em muitos casos, a cirurgia é marcada e, no dia em que será executada, o paciente apresenta alguma alteração, como pressão alta, por exemplo, e o médico tem que remarcar”, explicou.

A coordenadora ressalta que, todos os dias, a demanda por novas cirurgias cresce. “A cada dia, chegam pacientes com traumas que variam entre acidentes de trânsito e domésticos, gerando em torno de 10 indicações de cirurgias no Huerb [Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco], além das demandas do Hospital das Clínicas (HC) de Rio Branco”.

A capacidade de realização de cirurgias no Acre está dentro da programação que comporta o bloco cirúrgico do HC, com capacidade para 600 cirurgias por mês, e o Hospital Santa Juliana, onde podem ser realizadas outras 227 cirurgias mensais.

Com essa estrutura, mais de 15 mil cirurgias foram feitas entre janeiro a 18 de dezembro de 2013, em especialidades como cirurgia geral, cardíaca, pediátrica, ortopédica, ginecológica, neurológia e oncológica, além de transplantes de córnea e rins.

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