A última terça-feira do ano foi dia de fazer um balanço das ações de governo. O governador Tião Viana concedeu entrevista à TV Acre, onde destacou as principais ações realizadas na educação, saúde, segurança pública e infraestrutura, apontando também os desafios para 2015.
Na área da saúde o governador Tião Viana comemorou o fim das filas para cirurgias eletivas, afirmando que o Acre é o primeiro estado do país a conseguir este resultado através do Sistema Único de Saúde, o SUS. O Acre também o primeiro estado do Norte habilitado para fazer transplantes de fígado.
Na Educação foram oferecidas três mil novas vagas para profissionais. O Acre tem 95% dos professores com formação superior e oferece o maior número vagas – proporcionalmente – do Brasil na rede pública. Os salários pagos estão entre os cinco melhores do país e categoria teve 90% de suas reivindicações atendidas nas negociações com o governo.
Combater com veemência o tráfico de drogas e os assaltos ao patrimônio será o foco do próximo ano, segundo o governador Tião Viana. “Temos bons resultados, como a redução de 68% nos casos de homicídio no Juruá, que já havia reduzido em relação ao ano anterior e pelo menos 200 cirurgias que deixamos de realizar decorrentes de acidentes de trânsito que foram evitados, comparando a 2012. Nós gastamos R$ 30 milhões por ano tratando de vítimas de trânsito”, disse Tião.
O governador falou ainda sobre os avanços da BR 364 e da luta para que o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) substitua a empresa vencedora da licitação para o trecho Sena Madureira/Rio Branco, que não tem atendido a demanda.
A Cidade do Povo, que tinha previsão de entrega das primeiras casas para dezembro, sofreu um atraso de 45 dias durante o verão – e cada dia de verão equivale ao trabalho de três dias no inverno – e não conseguiu vencer o desafio de receber as primeiras famílias ainda em 2013. “Mas já levamos parte das famílias que receberão estas unidades em fevereiro para explicar o motivo do atraso e alimentar os sonhos e as esperanças, mostrando o local em que vão morar. Parte das obras de infraestrutura não ficaram prontas”, explicou Tião.
