Objetivo é promover a valorização do servidor público e realizar melhorias nas estruturas das unidades de saúde dentro de um modelo de gestão democrática
Um dos marcos da política para saúde adotado pelo Governo do Estado é o Programa Dinheiro Direto no Hospital, PDDH, que permite aos hospitais a autonomia administrativa, e a criação do Conselho Popular de Saúde, Cops, que reúne representantes de vários segmentos, como sociedade civil, para ampliar o debate sobre os investimentos. Para continuar havendo transformações, a direção do Hospital Raimundo Chaar, em Brasileia, realizou um encontro com representantes da sociedade, conselheiros do Cops, gestores e servidores das unidades de saúde de Brasileia e Epitaciolândia no Centro Cultural Sebastião Dantas, nesta quarta-feira 12, para discutir a Política Nacional de Humanização, PNH.
"No Estado pretendemos promover a valorização do servidor público, realizar melhorias nas estruturas das unidades de saúde desde a capital até o interior, abrangendo ampliação, reformas e um novo modelo de gestão", enfatiza a coordenadora estadual da PNH, Maria Luiza Escudeiro.
Para a gerente-geral do Hospital Raimundo Chaar, Maria Janete, a proposta é trabalhar a partir da inclusão dos usuários, trabalhadores e gestores nas ações de saúde. "Esses três protagonistas da produção de saúde são importantíssimos para aprimorarmos os nossos serviços", argumenta.
Instituída pelo Ministério da Saúde em 2003, a PNH tem a finalidade de efetivar os princípios do Sistema Único de Saúde no cotidiano das práticas de atenção e de gestão e fomentar trocas solidárias entre gestores, trabalhadores, usuários para a produção de saúde e a produção de sujeitos. Seu trabalho baseia-se na redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso à saúde; atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco; implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo; garantia dos direitos dos usuários; valorização do trabalho na saúde; gestão participativa nos serviços.