Acre quer identificar público dos espaços de memória

Oficina está sendo ministrada pela especialista em pesquisa de público do Ministério do Turismo, Roseane Carvalho

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Secretária Adjunta de Turismo, Suely Melo, na abertura do curso (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

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Roseane Carvalho é quem ministra a oficina (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Com a proposta de qualificar os profissionais que atuam nos espaços culturais e de memória do Acre, o Governo do Estado em parceria com o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), realiza entre os dias 12 e 14 de agosto a oficina de Estudo de Público. A qualificação faz parte da política de fortalecimento das ações culturais e busca ampliar e democratizar o acesso aos espaços.

De acordo com a especialista em pesquisas de público em museus e Marketing Cultural, Roseane Carvalho, que está em Rio Branco para ministrar a oficina, as aulas têm foco na elaboração de estratégias de identificação das pessoas que visitam os espaços públicos de memória, e a partir dessa informação desenvolver projetos para ampliar os segmentos que buscam esses locais. “A meta é ensinar os profissionais a fazer pesquisa de público e também a traçar estratégias para ampliar o número de visitas”.

Rosane Carvalho é museóloga e relações públicas com 30 anos de experiência e atuação nestas áreas em empresas privadas e governamentais. No IPHAN atuou como Assessora de Relações Públicas do Museu da República por oito anos. Já recebeu premiações internacionais como o International Visitors Progam do Departamento de Estado dos Estados Unidos.

Atualmente, o Estado conta com nove espaços de memória. São Museus em Sena Madureira, Xapuri, Cruzeiro do Sul. Além dos espaços em Rio Branco, como os Museus da Borracha e do Palácio Rio Branco, Casa dos Povos da Floresta e Memorial dos Autonomistas.

Ao final da oficina os profissionais que atuam nesses espaços públicos estarão aptos a elaborar e executar projeto de pesquisa de público, identificar e caracterizar pesquisa quantitativa e qualitativa. Além de adequar as pesquisas às necessidades de cada espaço e de elaborar e preencher planilhas de tabulação de dados.

“Acreditamos que o resgate da memória e da história fortalece a cidadania. Estamos buscando mecanismos para que as pessoas compreendam a importância da memória e sua efetividade na consolidação dos valores da cidadania e da democracia”, destacou Suely Melo.

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Museu da Borracha é um dos espaços de história de Rio Branco que integra o percurso turístico da cidade (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

 

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