9 de agosto é o Dia D Contra a Rubéola

Campanha irá vacinar 231 mil acreanos de 20 a 39 anos. Crianças são convocadas para 2ª etapa da imunização contra paralisia

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A vacina contra a rubéola só não deve ser aplicada em mulheres grávidas, em qualquer período da gestação. (Foto Sergio Vale / Secom)

O Governo do Acre já tem elaborado o planejamento  para vacinar contra a rubéola 231 mil pessoas na faixa etária dos 20 aos 39 anos de idade em todos os municípios do Estado. Devido à dificuldade de acesso, a campanha já está sendo realizada em várias regiões do Acre. Os resultados obtidos nessas localidades serão divulgados a partir de sábado próximo, 9 de agosto, quando o Programa Nacional de Imunização (PNI) recebe os primeiros números do trabalho que iniciou em maio passado.

O Dia D de Comabte à Rubéola é 9 de agosto próximo. Em Rio Branco, onde a mobilização será maior, pelo menos 1.000 agentes de saúde estarão envolvidos  diretamente com a campanha para atingir a meta de imunizar 100% dos 118 mil pessoas na idade prevista.

Na mesma campanha, será realizada a segunda etapa da campanha contra a paralisia infantil, que buscará vacinar 90% da população de zero a cinco anos.

O  Comitê Nacional de Mobilização para Eliminação da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) foi instalado no mês de junho pelo Governo Federal e coordena, em nível de País, a campanha contra a doença que é também conhecida como "sarampo alemão".  O Comitê conta com o empenho de mais de 200 instituições parceiras do governo federal na erradicação da doença e da Síndrome da Rubéola Congênita no país até 2010, meta definida pelo Ministério da Saúde.

A vacina contra a rubéola só não deve ser aplicada em mulheres grávidas, em qualquer período da gestação. Esta é a única restrição à vacina. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 34,7 milhões de mulheres e 35,3 milhões de homens. Dos 8.407 casos de rubéola confirmados no país, em 2007, 70% corresponderam a pacientes homens. A campanha envolverá todos os segmentos sociais, de empresas, instituições públicas a organizações do Terceiro Setor.

Segundo o  Ministério da Saúde, no ano passado, 8.407 casos da doença foram confirmados em todo o país. Entre os 20 estados que registraram a incidência da rubéola, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro foram os que mais contabilizaram pessoas infectadas: 2.668, 1.603 e 1,5 mil, respectivamente. Também foram confirmados 17 casos de Síndrome da Rubéola Congênita, quando a infecção causada pelo vírus se complica, principalmente no primeiro trimestre da gravidez.

A vacina contra a rubéola faz parte do calendário de vacinação infantil. Quando a doença acomete crianças, as principais conseqüências para a saúde do paciente são cegueira, surdez e retardo mental. Nas mulheres grávidas, a infecção causada pelo vírus da rubéola resulta em malformação congênita no bebê.

 

O NÚMERO

200

Postos de vacinação estarão espalhados na cidade e na zona rural de Rio Branco para assegurar a meta de imunizar 118 mil pessoas de 20 a 39 anos.

 

{xtypo_rounded2}SAIBA MAIS

O que é a rubéola?
A rubéola, também conhecida como "sarampo alemão", é uma doença infecto-contagiosa causada por vírus.

Qual a causa?
É transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus da família Togaviridae.

Quais os sintomas?
O paciente apresenta febre baixa, manchas na pele, dores de cabeça e pelo corpo.

Como se transmite?
A transmissão é diretamente de pessoa a pessoa por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar.

 Como tratar?
Não há tratamento específico para a rubéola. Os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com a orientação de um médico. 

Como se prevenir?
Atualmente, a vacina para crianças aos 12 meses de vida consta do calendário nacional de vacinação. Uma segunda dose que deve ser aplicada entre quatro a seis anos de idade. Para homens e mulheres, a vacina também está disponível à faixa etária de 12 a 49 anos para as mulheres e de 12 a 39 anos para os homens.

Como é feito o diagnóstico?
Algumas doenças se manifestam de forma semelhante à rubéola, como sarampo, escarlatina e dengue. Na situação atual de eliminação da rubéola, é muito importante identificar precocemente, diagnosticar e classificar casos suspeitos, como também realizar as ações de vigilância de forma adequada.

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