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Com uma economia de base diversificada, o Acre caminha no desenvolvimento sustentável social e ambiental. Em seu sétimo ano de gestão, o governador Tião Viana e equipe continuam a apresentar novos investimentos para a consolidação desse modelo econômico.
Hoje, em Assis Brasil e Epitaciolândia, foram apresentados os Planos Agrícolas para cada município, somando um valor de R$ 7,5 milhões para mais de 1.400 famílias da agricultura familiar.
“A curva da produção rural do Acre é crescente, mostra muita mudança e nossa evolução. O estado tinha em 2010 um PIB [Produto Interno Bruto] de R$ 8 bilhões, em 2014 a riqueza era de R$ 13 bilhões”, afirma o governador, apresentando dados que provam a viabilidade deste modelo de conservar e produzir.
O Plano Agrícola se torna um instrumento de gestão para orientar os investimentos do governo em cada cidade. Para o Alto Acre, estão sendo focadas ações nas cadeias produtivas da borracha, castanha, fruticultura, suinocultura, avicultura, além de mecanização para diversas outras áreas.
Esse planejamento é construído pelas secretarias de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e de Agropecuária (Seap).
Somando os valores apresentados hoje aos anunciados no mês passado em Xapuri e Brasileia, a região terá quase R$ 19 milhões só para agricultura familiar. Em todo o estado, o governo irá aplicar R$ 137 milhões, que vão fortalecer as ações já iniciadas.
Na oportunidade, foi anunciada também a benfeitoria de 37 km do ramal do Icuriã, em Assis Brasil. Um investimento de mais de R$ 370 mil, que será executado pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem, Hidrovias e Infraestrutura do Acre (Deracre).
“Estamos falando, com esses investimentos, em uma expectativa da melhoria da nossa prosperidade. Enxergamos aqui uma possibilidade de melhorar o caminho e superar as barreiras da vida”, afirmou o governador, convidando todos os acreanos a acreditarem na força dos produtos locais.
Economia do Alto Acre
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Exemplos disso são as cadeias produtivas da borracha, castanha e suinocultura que começam a ganhar mercado.
Em Assis Brasil um grupo de 315 famílias extrativistas comercializam, há 13 anos consecutivos, a Folha Defumada Líquida (FDL), subproduto do látex, com a empresa francesa de calçados Veja (Vert no Brasil).
“Se você somar a renda da castanha com a FDL, o extrativista pode chegar a ter mensalmente um ganho de R$ 1.500. E agora temos mais 74 famílias aptas a realizarem planos de manejo em suas áreas, mais uma renda para os moradores da floresta”, relatou José de Araújo, presidente da Associação Moradores e Produtores da Reserva Extrativista Chico Mendes (Amopreab).
Os investimentos anunciados hoje vão fomentar e dar mais estrutura para programas que visam esse mercado, como o Florestas Plantadas. Entre frutíferas e seringueiras, vão ser plantadas mais de 240 mil mudas.
“Eu sinto orgulho em dizer que tenho três hectares de seringueiras dentro de minha propriedade, fruto de uma política voltada para o homem do campo”, afirma Izaías Flores, da comunidade Iracema, em Assis Brasil.
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Izaías explica que “investimento na agricultura familiar se torna um dos mais importantes dentro de uma gestão pública, pois garante que haja oportunidade no campo e corta a necessidade de migrar para a cidade, onde nem sempre há estrutura para acolher a todos”.
Apoio parlamentar
Mostrando a importância desse planejamento de governo e das parcerias que são feitas para executá-las, as agendas foram acompanhadas de perto por parlamentares estaduais e federais.
César Messias, Leo de Brito, deputados federais; Leila Galvão, Lourival Marques, Daniel Zen, Manoel Morais e Maria Antônia, deputados estaduais, estiveram presentes.
“Se esses investimentos não forem feitos na agricultura, chegará um dia que não poderemos vir aqui anunciar novos recursos na educação, saúde e segurança. Pois quando se investe no produtor, ele faz a economia girar e assim aumentar nossas riquezas”, afirmou Daniel Zen, líder do governo na Assembleia.
“Tião Viana acredita no produtor rural. Diversificar a produção é a economia do futuro, pois conserva a natureza e faz rodar a economia do estado”, afirmou o deputado federal Leo de Brito.
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