O governo do Estado, por meio do Departamento de Saneamento (Depasa Rio Branco), firmará um termo de convênio com a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) para exploração do Aquífero Rio Branco. A partir desse convênio, uma estrutura operacional menor da companhia poderá ser instalada no Acre.
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O superintendente do Depasa Rio Branco, Felismar Mesquita, esteve na superintendência regional da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), em Manaus (AM), para debater sobre o plano de exploração das águas subterrâneas do Acre, que deverá ser apresentado no dia 8 de maio ao governador Tião Viana.
A CPRM já desenvolveu um primeiro plano de gestão para o aquífero, que serviu para identificar o total da área com água subterrânea e sua importância para a população de Rio Branco. O próximo passo será a construção do plano de manejo de exploração do aquífero, com a criação do mapa hidrogeológico, identificação da capacidade e quantidade de poços que serão instalados e monitoramento das áreas de risco.
Para a regulamentação do plano será discutida a base legal, considerando a quantidade de água subterrânea que poderá ser explorada. “A regulamentação servirá tanto para o Estado quanto para as empresas privadas. A realização, os critérios e as condições para exploração, serão analisados e debatidos”, afirmou Mesquita.
Com sede localizada em Brasília, a Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais é uma empresa que tem as atribuições de Serviço Geológico do Brasil e tem infraestrutura operacional por todo o país. Atualmente existem três residências da empresa fixadas em Porto Velho (RO), Teresina (PI) e Fortaleza (CE).
As discussões para a elaboração do termo de convênio impulsionaram a possibilidade de uma residência – estrutura operacional menor da CPRM – no Acre. “Podemos aproveitar esse momento para ter pesquisadores e geólogos mais próximos da nossa realidade. Vamos efetivamente ter um posto de atendimento com relação à exploração de recursos minerais no Estado. Isso será colocado em pauta durante a assinatura do convênio”, declarou Mesquita.
Uma pesquisa da CPRM de Manaus destacou que o Acre possui o mineral bauxita. A instalação da companhia no Acre permite que novos estudos sejam realizados. “A CPRM pode contribuir no nosso plano de desenvolvimento. O monitoramento das áreas de risco em relação à alagação, de Rio Branco a Assis Brasil, vales do Juruá e Envira, pode ser analisado, bem como a descoberta de jazidas e o mineral bauxita”, frisou o superintendente do Depasa Rio Branco.