Jovens da Baixada da Sobral iniciam movimento cineclubista na comunidade

Grupo aprende com Tonivan o manuseio de equipamento para a exibição de filmes (Foto: Val Fernandes)

Grupo aprende com Tonivan o manuseio de equipamento para a exibição de filmes (Foto: Val Fernandes)

O que é cineclubismo? Com essa simples pergunta, um grupo de quinze jovens debateu a criação de um cineclube que terá o Teatro Barracão, como sede na Baixada da Sobral. O encontro foi realizado na noite da última segunda-feira, 14, e contou ainda com uma aula ministrada pelo cinegrafista Tonivan sobre a utilização correta dos esquipamentos de exibição.

Do grupo, várias respostas surgiram e levaram a reflexões que reforçam o papel do cinema como elemento transformador. E foi assim que, de conversa em conversa, chegou a hora do batismo. O Cine Baixada terá sua abertura no dia 4 de junho, às 19 horas, com o filme “As Melhores Coisas do Mundo”, de Lais Bodanski, título escolhido pelos próprios jovens.

Procura de jovens por informação acabou em parceria e oficina (Fotos: Val Fernandes)
Procura de jovens por informação acabou em parceria e oficina (Fotos: Val Fernandes)

Procura de jovens por informação acabou em parceria e oficina (Fotos: Val Fernandes)

Para iniciar o processo, eles procuraram pessoas ligadas ao movimento audiovisual e, assim, saber exatamente o que era necessário e como fazer. Daí surgiu o primeiro encontro com membros da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas do Acre (ABDeC/AC). Um momento de sensibilização que resultou em parceria.

“O mérito é totalmente deles. A nossa função aqui é assessorar e fazer um trabalho de inclusão. Vejo que, com toda certeza, temos um novo cineclube em boas mãos, com pessoas que correram atrás e têm a consciência de somar com a região em que vivem”, comenta Rose Farias, da ABDeC/AC.

“O Cine Baixada é importante para divulgar, na comunidade, a produção audiovisual do Acre e do restante do país. Uma maneira de democratizar, dando acesso ao cinema a quem não tinha, esquecer um pouco o estrangeirismo e fazer o Brasil realmente se olhar”, ressalta Ney Ricardo, que também integra a ABDeC/AC. O projeto faz parte do Cine Comunidade, um dos eixos do programa Cultura e Comunidade, desenvolvido pela Fundação Elias Mansour (FEM).

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