Com a vazante do Rio Acre é hora de pensar na volta pra casa. As águas da enchente podem estar contaminadas e este momento traz alto risco de doenças de veiculação hídrica. Esta foi uma das principais discussões do gabinete integrado de mobilização da alagação, que continua se reunindo diariamente sob a coordenação do governador Tião Viana.
A secretária de Saúde, Suely Melo colocou a necessidade de discutir uma estratégia eficiente para orientação das famílias. “Se os kits de limpeza não forem corretamente utilizados a eficiência deles será prejudicada e o surgimento de doenças será facilitado”, ponderou. As estratégias montadas durante o período de cheia estão sendo desativadas pouco a pouco. A Secretaria de Segurança, por exemplo, desmobilizou o patrulhamento fluvial nos bairros atingidos e manteve apenas o terrestre.
O Acre Solidário e o Instituto Dom Moacyr, que trabalharam em parceria nos abrigos, também desmobilizaram algumas das atividades. Foram realizados 1.218 cortes de cabelo, além de palestras sobre nutrição, higiene bucal, educação com o lixo, doenças sexualmente transmissíveis. A Fundação Elias Mansour continua a atuar nos abrigos públicos, com brincadeiras, sessões de cinema e contação de histórias.