Famílias recebem lotes no III Polo Agroflorestal de Rio Branco

Ao todo foram selecionadas nove famílias para assentamento no III Polo Agroflorestal de Rio Branco (Foto: Terezinha Moreira/Seaprof)

Ao todo, foram selecionadas nove famílias para assentamento no III Polo Agroflorestal de Rio Branco (Foto: Terezinha Moreira/Seaprof)

Natural de Cruzeiro do Sul, Bento Silva de Souza, 48, chegou a Rio Branco ainda garoto juntamente com os pais e irmãos para se instalarem no Projeto de Assentamento Redenção. A família acabou migrando para a cidade, e para sobreviver ele passou a trabalhar como diarista, mas manteve o desejo de ser dono de um lote de terra. Nesta sexta-feira, 18, Bento realizou esse sonho ao assinar o Termo de Assentamento que lhe dá o direito de uso de três hectares no III Polo Agroflorestal de Rio Branco.

Ao todo, foram selecionadas nove famílias para assentamento no III Polo Agroflorestal de Rio Branco. A área será dotada de infraestrutura, como energia elétrica e acesso para a retirada da produção. Os moradores receberão assistência técnica para transformar os lotes em unidades produtivas.

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Segundo explica o secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Lourival Marques, as famílias foram selecionadas a partir de critérios definidos pelas regras estabelecidas. “O uso da terra nos polos é baseado na diversificação e integração de culturas como frutíferas, hortaliças, culturas temporárias e criação de pequenos animais. Com essa diversificação procura-se proporcionar a esse tipo de uso da terra maior sustentabilidade ambiental, com a diminuição do uso de produtos químicos, da poluição do solo e produção de alimentos saudáveis”, explica.

Bento Silva de Souza e Solange Medeiros realizaram o sonho de possuir sua própria terra (Foto: Terezinha Moreira/Seaprof)

Bento Silva de Souza e Solange Medeiros realizaram o sonho de possuir a própria terra (Foto: Terezinha Moreira/Seaprof)

Técnicos da Seaprof acompanharam os assentados para tomar posse dos lotes (Foto: Terezinha Moreira/Seaprof)

Técnicos da Seaprof acompanharam os assentados para tomar posse dos lotes (Foto: Terezinha Moreira/Seaprof)

Distante apenas cinco quilômetros de Rio Branco, do lado esquerdo da BR-364, na Vila Custódio Freire, o novo polo agroflorestal é agora também o endereço de Jorge Martins Vieira, 61, natural do Jurupari, que se mudou para Rio Branco há 14 anos. Nos últimos anos trabalha como diarista em propriedades do Projeto de Assentamento Espinhara.

“Bem perto da cidade e na beira do asfalto. Estou muito feliz porque agora vou plantar na minha terra”, comemorou Jorge Martins. O agora produtor rural disse que tem muito o que comemorar. No lote que ele recebeu já está construída um casa que se encontra em boas condições para moradia.

A experiência com a implantação desses polos tem mostrado ser uma alternativa de rápida implantação e viabilização, proporcionando trabalho, renda e qualidade de vida para centenas de famílias. As famílias assentadas também têm se mostrado receptivas do ponto de vista da educação ambiental, mostrando-se conscientes quanto à necessidade de otimizar os recursos naturais existentes”, conclui Lourival Marques.

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