A partir do aumento do fluxo de castanha in natura e da necessidade de ampliar a quantidade do produto beneficiado, o Governo do Estado elaborou um projeto de ampliação das usinas, de concessão da Cooperacre, localizadas em Rio Branco, Xapuri e Brasiléia.
O projeto foi apresentado aos representantes da Procuradoria Geral do Estado que visitaram o empreendimento em Brasiléia. Faz parte das melhorias a construção de seis galpões comunitários e centrais e também a aquisição de maquinário, entre quebradores e secadores. Os recursos são provenientes do Projeto Pró-Florestania e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em parceria com o Governo do Acre.
{xtypo_quote_right}Até 2010 vamos chegar a 110 empregos{/xtypo_quote_right}De acordo com o superintendente da Cooperativa, Manoel Monteiro, no primeiro ano de funcionamento da Usina (período 2006/2007) a produção de castanha beneficiada foi de 171 toneladas. A expectativa para 2007/2008 é de que 300 toneladas sejam beneficiadas. Toda a produção da Usina é destina aos outros Estados brasileiros. “Com isso os produtores alcançam a maior renda já obtida”, comemorou Manoel.
Cerca de 1500 produtores fazem parte da Cooperativa. As três Usinas geram 78 empregos diretos com carteira assinada. “Até 2010 vamos chegar a 110 empregos”, destacou Manoel.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar, atua na assistência técnica, na organização das cadeias de produção e no investimentos em infra-estrutura das Usinas. “Nós já realizamos um estudo para comprovar a viabilidade da ampliação”, relatou Edvaldo Andrade, chefe de divisão da cadeia produtiva da castanha.