Usina de 40 MW vai solucionar apagões em Rio Branco

Primeira parte da unidade começa a funcionar nesta segunda-feira

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Resolução do problema de quedas de energia é fundamental para o crescimento econômico do Acre (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Os apagões de energia devem ser raros daqui para frente em Rio Branco. Uma subestação de 40 MW, instalada na BR-364, vai suprir as falhas de fornecimento que ocorrem no linhão e garantir o abastecimento da capital e municípios adjacentes. Os primeiros 20 MW entram em operação na próxima segunda-feira, 7, e quinze dias depois os 20 MW restantes passam a funcionar.

Segundo o assessor da presidência da Eletrobras, Celso Mateus, a usina representa uma contingência na região de Rio Branco e municípios próximos em caso de perda de energia pelo sistema interligado que vem de Porto Velho (RO). “Em caso de falha, a usina é rapidamente acionada e supre a deficiência de energia causada. Ela vai evitar os famosos apagões e tem capacidade para cobrir toda a cidade de Rio Branco”, explicou.

Logo após a eleição para governador do Estado, e vendo os constantes apagões que Rio Branco sofria, Tião Viana solicitou ao presidente Lula que resolvesse a questão. Ficou acertado que uma usina com capacidade para 40 MW seria instalada na capital. Em caso de interrupção de energia pelo sistema interligado nacional, a usina é acionada e garante o abastecimento da capital.

“Essa é uma boa notícia. Esses 40 MW de energia, associados às outras medidas que a Eletroacre vem tomando, vão garantir uma redução nos apagões que tanto prejudicam a nossa população e a qualidade de vida do nosso povo. Eu tenho esperança de que os problemas diminuam de forma muito expressiva”, disse o governador Tião Viana, que acompanhou as obras de instalação das 36 máquinas geradoras de energia, ao lado do assessor da presidência da Eletrobras e do presidente da Federação das Indústrias, João Francisco Salomão.

Como a usina só seria instalada em março e o problema dos apagões necessitava de uma solução emergencial, Tião Viana conseguiu com  o governo federal que treze grupos geradores fossem trazidos para a capital na primeira semana de janeiro. Eles têm a capacidade de oferecer 25% de estabilidade à rede e gerar 20 MW de energia.

“Nós temos muito a agradecer ao governo do Estado e ao governo federal pelo empenho em resolver essa questão dos apagões. Com sete dias de governo, chegaram os grupos geradores para garantir 20 MW de energia, e agora a usina vai garantir 40 MW. Tudo isso em dois meses. Em outros tempos isso levaria pelo menos um ano para ser instalado. O setor industrial vai poder trabalhar com mais estabilidade e menos prejuízos causados pelas constantes falhas no fornecimento de energia”, disse o presidente da Federação das Indústrias.

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