Brasileia inaugura Unidade de Produção de Suínos

A história do município de Brasileia, que se consolida como referência em agroindustrialização, ganhou uma nova página nesta segunda-feira, 13, com a inauguração da Dom Porquito  (Foto: Sérgio Vale/Secom)

A história de Brasileia, que se consolida como referência em agroindustrialização, ganhou uma nova página nesta segunda-feira, 13, com a inauguração da Dom Porquito (Foto: Sérgio Vale/Secom)

A história de Brasileia (220 quilômetros de Rio Branco), que se consolida como referência em agroindustrialização, ganhou uma nova página nesta segunda-feira, 13, com a inauguração da Dom Porquito, a indústria de suínos que vai trabalhar todos os elos da cadeia produtiva da suinocultura e garantir produto acreano nas prateleiras internacionais.

A indústria está localizada na Estrada do Pacífico e o investimento inicial foi de R$ 2,5 milhões, com a unidade de produção de leitões, que conta com laboratório, maternidade, berçário e toda estrutura de manutenção das matrizes, reprodutores, e dos leitões nos primeiros dias de vida, até que sejam entregues para que os produtores façam a engorda e a terminação dos animais, entregando-os ao abatedouro.

A indústria está localizada na Estrada do Pacífico e o investimento inicial foi de R$ 2,5 milhões  (Foto: Sérgio Vale/Secom)

A indústria está localizada na Estrada do Pacífico e o investimento inicial foi de R$ 2,5 milhões (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Ao fim do projeto, dentro de dois anos, o investimento em todas as etapas será de R$ 50 milhões, o que vai garantir a geração de 800 empregos, envolvimento de 100 produtores familiares e receita de R$ 150 milhões por ano (valor várias vezes superior ao total da receita anual de Brasileia).

Cada reprodutor custa em média entre R$ 10 mil e R$ 12 mil, e cada matriz, cerca de R$ 3 mil reais. A unidade se inicia com 250 matrizes e 120 abates/dia, mas tem capacidade para abrigar 2,6 mil matrizes, produzindo para abate 300 suínos por dia. A tecnologia empregada na Dom Porquito é a mais moderna utilizada no mundo, da Agroceres PIC.

“Na Europa, a cada 10 matrizes alojadas, oito são com tecnologia da Agroceres, e nós estamos levando toda essa tecnologia também para o pequeno produtor, que, como um diferencial acreano, além de nos ajudar a tocar esse projeto, faz parte dele como sócio. É por isso que vai dar certo, a exemplo da criação de frangos”, disse o sócio-proprietário, Paulo Santoyo.

O investimento é privado, mas o Governo do Estado é um dos grandes parceiros da Dom Porquito (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O investimento é privado, mas o governo do Estado é um dos grandes parceiros da Dom Porquito (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O investimento é privado, mas o governo do Estado é um dos grandes parceiros da Dom Porquito. A Agência de Negócios do Acre (Anac) é uma das acionistas. “Também vamos entrar na construção dos galpões para os pequenos produtores nesta etapa inicial. A suinocultura é um grande projeto. Quando olhamos para a indústria acreana vemos primeiro a madeira e a castanha e todos os outros produtos em menor escala. Ninguém acreditava na castanha e hoje ela é o segundo produto de exportação acreano e gera uma receita de R$ 30 milhões por ano, envolvendo 4,2 mil famílias de extrativistas. E o suíno, ao lado da ovelha, e principalmente do peixe, também terá um crescimento gigante na economia acreana”, disse o governador Tião Viana.

“Também vamos entrar na construção dos galpões para os pequenos produtores nesta etapa inicial. A suinocultura é um grande projeto", disse o governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)

“Também vamos entrar na construção dos galpões para os pequenos produtores nesta etapa inicial. A suinocultura é um grande projeto”, disse o governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Nova economia rural é o desafio do Acre

O secretário de Desenvolvimento Florestal, Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães, lembrou em seu discurso que o governador Tião Viana assumiu o mandato disposto a criar uma nova economia rural no Acre. “E é isso que ele tem feito, colocando-nos diante de desafios imensos, como a indústria do peixe, que vai gerar uma receita de mais de R$ 1 bilhão por ano, e agora, com a suinocultura, uma cadeia produtiva completa que vai mudar a economia do Alto Acre e do Estado”, comentou.

O secretário de Desenvolvimento Florestal, Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães, lembrou em seu discurso que o governador Tião Viana assumiu o mandato disposto a criar uma nova economia rural no Acre (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O secretário de Desenvolvimento Florestal, Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães, lembrou em seu discurso que o governador Tião Viana assumiu o mandato disposto a criar uma nova economia rural no Acre (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Segundo o secretário de Produção, Lourival Marques, o governador Tião Viana está investindo em cinco cadeias produtivas prioritárias: pecuária de corte e de leite, ovinocultura, avicultura e suinocultura.

“Para nós, produtores que queremos produzir, é uma grande oportunidade na história do Acre este momento. É uma alternativa que vai ajudar na plantação de milho, na recuperação de pastagens, no cuidado com o meio ambiente, e vai gerar renda como uma complementação, como mais uma atividade”, observou o produtor Orides Rigamonte, que cria aves, ovelhas e agora vai apostar na produção de porcos.

Segundo o secretário de Produção, Lourival Marques, o governador Tião Viana está investindo em cinco cadeias produtivas prioritárias: pecuária de corte e de leite, ovinocultura, avicultura e suinocultura (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Segundo o secretário de Produção, Lourival Marques, o governador Tião Viana está investindo em cinco cadeias produtivas prioritárias: pecuária de corte e de leite, ovinocultura, avicultura e suinocultura (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Participaram da solenidade os deputados Manoel Morais, Astério Moreira, o presidente da Assembleia Legislativa, Elson Santiago, o senador Aníbal Diniz e o governador em exercício de Pando (Bolívia), Jorge Cuellar.

“Não teríamos um empreendimento como este se não houvesse a vontade política do governador Tião Viana, como houve do Jorge, como houve do Binho. Política é tudo. É importante para que decisões como esta possam ser tomadas e haja condições de investimentos desse porte no Acre”, disse o senador Aníbal Diniz.

Participaram da solenidade os deputados Manoel Morais, Astério Moreira, o presidente da Assembleia Legislativa, Elson Santiago, o senador Aníbal Diniz e o governador em exercício de Pando (Bolívia), Jorge Cuellar   (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Participaram da solenidade os deputados Manoel Morais, Astério Moreira, o presidente da Assembleia Legislativa, Elson Santiago, o senador Aníbal Diniz e o governador em exercício de Pando (Bolívia), Jorge Cuellar (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O novo suíno

Hoje a carne de porco é fruto de um processo de aperfeiçoamento genético e décadas de pesquisa. Comparada com a carne que era consumida há 30 anos, hoje a carne suína tem 65% menos gordura, 55% menos calorias e índice médio de colesterol 37% menor. A Agroceres, empresa que detém a melhor tecnologia no Brasil, introduziu no mercado os Suínos Ultralight, que oferecem uma carne magra, de ótima apresentação e excelente sabor, pois não perde a capacidade de retenção de água e mantém a maciez.

O Brasil é o quarto produtor mundial de carne suína, produzindo 3,5 milhões de toneladas/ano. É também um dos maiores exportadores do produto.

A carne suína é a mais consumida do planeta (43%), seguida pela de aves (32%) e bovina (24%). Na Europa o consumo anual per capita é de 43 quilos/habitante, praticamente três vezes mais que o Brasil, onde o consumo está em 15 quilos por habitante/ano, mas vem crescendo de modo sustentado a cada ano.

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