Um ato de solidariedade e amor: servidores do governo do Acre são voluntários em abrigos

Em uma ação solidária e voluntária, os servidores do governo do Acre estão auxiliando as famílias atingidas pela enchente que estão nos 25 abrigos disponíveis em Rio Branco. Cada secretaria estadual ou autarquia está prestando assistência a pelo menos um abrigo.

“Minha família sempre ajudou a nossa comunidade, éramos moradores do bairro 6 de Agosto, então nós vivíamos isso todos os anos. Estamos ajudando nos bairros Conquista, Ayrton Senna, Bairro da Paz. Encontramos famílias que não tinha nem roupa íntima, estava só com a roupa do corpo”, disse a servidora pública Whayna Lima.

Whayna é servidora da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom). Além da ajuda prestada aos amigos e familiares, também está dando assistência no abrigo da Escola Ramona Mula Pastor, assistido pela Secretaria.

Servidora Whayna Lima é uma das responsáveis pelo abrigo da Escola Ramona Mula Pastor Foto: Cedida

O coordenador da Casa Civil, Ítalo César Medeiros, que está responsável por coordenar essa divisão, ressaltou a importância desse trabalho voluntário. “As secretarias acolheram essa ação. Estão dentro dos abrigos auxiliando as famílias vítimas da enxurrada”, disse.

Coordenador da Casa Civil, Ítalo César Medeiros. Foto: Neto Lucena/ Secom

A Controladoria-Geral do Estado (CGE) está prestando apoio ao abrigo da Escola Lourival Pinho, no Bairro Triângulo Velho, que está abrigando 158 pessoas. “Quase 90% dos nossos servidores estão aqui dentro da escola prestando apoio às famílias. Nossos servidores foram muito solidários. Ser solidário é o mínimo que podemos ser”, destacou o controlador-geral, Luís Almir Brandão.

Controlador-geral da CGE, Luís Almir Brandão. Foto: Neto Lucena/ Secom.

Os servidores estão divididos em três equipes, que se revezam nos três turnos, e uma equipe extra de apoio, que atua nos três períodos, explicou a coordenadora do abrigo, Elizângela Basile.

“São duas equipes durante o dia e uma à noite, além da equipe de coordenação que inicia às 8h da manhã e saí após o jantar, por volta das 21h. É um sentimento de empatia com o próximo. Temos feito tudo o que está ao nosso alcance para atender essas pessoas que perderam tudo”, disse.

Os servidores da CGE estão divididos em três equipe. Foto: Neto Lucena/ Secom

Além dos servidores da CGE, o abrigo também conta com o apoio da equipe escolar, auxiliando as famílias abrigadas. Trabalhando na escola há 21 anos, o diretor Neu Charles Barros todos os anos presta assistência às famílias da região.

“Já fui morador da região e sei o que os moradores passam. Nos sensibilizamos porque já vivemos isso. Com a experiência que já temos, todos os anos abrimos as portas da escola para receber as famílias, pois fazemos parte dessa comunidade”, destacou.

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