TV Aldeia apresenta esta semana série de reportagens sobre a fábrica de preservativos em Xapuri

A seringueira, nativa da Amazônia, é a árvore de onde se extrai o látex – matéria-prima para a fabricação da borracha. Desde a ocupação do Acre, no século XIX, e durante décadas, foi a principal fonte de renda das famílias que aprenderam a viver em meio à Floresta Amazônica.

A borracha natural produzida na região alcançou destaque nas indústrias da Europa e da América do Norte e atingiu alto valor de mercado. Mas no século seguinte, a decadência do ciclo da borracha fez o látex perder o valor comercial. Hoje, o látex continua sendo produzido no Acre, mas com alto valor agregado.  A produção é destinada à Fábrica de Preservativos Masculinos de Xapuri Natex – única no mundo que usa látex de seringal nativo. O quilo da borracha pago pela fábrica é de R$ 7,80, quase o triplo do valor de mercado que é de R$ 2,70.

Essa fábrica participa da chamada Economia Verde do Estado. Ela representa um modelo de atividade econômica ambientalmente sustentável.

Nesta semana, aqui na Agência de Notícias do Acre, o leitor acompanha uma série de três reportagens especiais que aborda esse tema. “Preservativo da Amazônia” é uma produção da TV Aldeia com reportagem de Celis Fabrícia e imagens de Kennedy Santos.

Vamos saber como é feita a extração do látex, conhecer as ações sociais desenvolvidas em comunidades extrativistas e a fabricação dos preservativos.

Na primeira reportagem da série “Preservativo da Amazônia”, vamos relembrar a importância do látex – chamado de “ouro branco” no auge do ciclo da borracha – para a economia regional e nacional e o que mudou para os seringueiros, que agora voltaram a ter o látex como fonte de renda.

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