Mais de 14 mil metros cúbicos de madeira foram vistoriados pelos técnicos do Imac
Desde 30 de junho, técnicos montam barreiras de fiscalização do transporte de madeira no Estado. Nas vistorias são exigidos os documentos de origem da madeira, sem os quais nenhum caminhão é liberado para seguir viagem. A tentativa de transporte ilegal de madeira resulta na apreensão das toras e alienação do veículo. A ação de fiscalização do Governo do Acre é levada a campo pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac).
Técnicos do Imac percorrem as estradas e ramais e montam barreira 24 horas, inclusive em finais de semana para garantir máxima cobertura da fiscalização. Além da vistoria do Instituto, técnicos do Deracre observam se a carga excede o peso determinado para o transporte nas estradas acreanas. O sobrepeso prejudica as estradas e aumenta o risco de acidentes.
As atividades do Instituto são reforçadas por um clima de preocupação nacional. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante um pronunciamento ontem, defendeu multas mais pesadas como ferramenta na luta contra o desmatamento. E defendeu a consciência ambiental como diferencial dos produtos brasileiros na hora da exportação. Como exemplo acreano, a madeira certificada.
Em 24 dias de operação mais de 600 caminhões foram vistoriados pelos técnicos do Instituto que ficam dia e noite em uma barreira fixa no Bujarí, rota estratégica de transporte de madeira. De acordo com a chefe do departamento de fiscalização e denúncia do Imac, Geucilene Barreto, o transporte ilegal não gera apenas a apreensão da madeira e do veículo, mas a punição também é feita através de multa administrativa para o motorista, o responsável pela exploração e o proprietário da área.
Os números da operação
612 caminhões vistoriados
14.853,22 m³ de madeira vistoriados
10 técnicos do Imac envolvidos