“Trajetórias – Artes Visuais” abrigará exposição de Clementino Almeida e Mardilson Torres

Obra 'Mercado Úmido e Noturno', de Mardilson Torres, uma das ganhadoras do 5º Salão Hélio Melo de Artes Visuais (Foto: Divulgação)

Obra ‘Mercado Úmido e Noturno’, de Mardilson Torres, uma das ganhadoras do 5º Salão Hélio Melo de Artes Visuais (Foto: Divulgação)

Depois do artista plástico Ivan Campos, o programa “Trajetórias – Artes Visuais” receberá a exposição “Mitos”, de Clementino Almeida e Mardilson Torres. O vernissage está marcado para esta sexta-feira, 18, às 19h, na Galeria Chico Silva, localizada na Usina de Arte. As obras retratam personagens famosos mundialmente, como Che Guevara, Marina Silva e Charles Chaplin, e ainda entram na realidade acreana, a prova disso é um quadro que homenageia o militante político Abrahim Farhat, o Lhé.

Levar “Mitos” para a Usina de Arte surgiu do contato que a dupla já tinha com o espaço, ambos foram alunos do curso de artes visuais da instituição. “Eles realizaram a exposição na Galeria de Arte Juvenal Antunes, em novembro passado, e propuseram trazê-la para cá neste mês de janeiro. É uma parceria que casa bem com a nossa proposta de aproximar os artistas da comunidade, para que o acreano sempre possa, gratuitamente, ter acesso à produção cultural do lugar onde vive”, explica Carol Di Deus, diretora.

A mostra permanecerá aberta ao público do dia 21 deste mês a 28 de fevereiro, de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h. Realizada pela Fundação Elias Mansour (FEM), a ação integra o Projeto Artístico e Cultural da Usina de Arte e Teatro Plácido de Castro. “Artistas, alunos, professores e toda a comunidade poderão vivenciar a prática nas artes visuais por meio de oficinas, palestras, debates, conversas com os artistas e visitas guiadas”, lembra Carol Di Deus.

Sobre os artistas

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Vernissage da exposição Mitos nesta sexta-feira, 18, às 19h, na Galeria Chico Silva, na Usina de Arte.jpg Vernissage da exposição Mitos nesta sexta-feira, 18, às 19h, na Galeria Chico Silva, na Usina de Arte

Clementino Almeida começou a pintar na infância, quando ainda residia no Seringal Bom Lugar, em Xapuri. Fez trabalhos publicitários, atuou como desenhista ilustrador para livros e cartilhas didáticas, participou de várias edições do prêmio Salão Hélio Melo de Artes Visuais e teve suas obras vendidas para países como Chile, Canadá, Dinamarca e Eslovênia, além de outros estados do Brasil.

Diferentemente do amigo, a primeira exposição de Mardilson Torres só ocorreu há dois meses. Quando criança, o menino, natural do Bujari, costumava usar o irmão mais velho como modelo para desenvolver o seu tracejado. Os gibis e as histórias em quadrinhos serviram para o seu treino e, por volta dos 8 anos, ele já reproduzia os personagens de sucesso da Marvel Comics, como o Homem-Aranha e o Capitão América.

Os artistas participaram de várias oficinas e cursos de capacitação. Estudaram no Instituto Universal Brasileiro, por correspondência, na Usina de Arte João Donato e ainda graduaram-se no curso de artes visuais, a distância, pela Universidade de Brasília (UnB). Atualmente, as obras ganhadoras do 5º Salão Hélio Melo “Mergulho no Rio Mágico”, de Clementino, e “Mercado Úmido e Noturno”, de Mardilson, podem ser apreciadas na Galeria de Arte Juvenal Antunes, na FEM.

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