Chefes do Executivo na região devem firmar pacto pela Amazônia
O governador Tião Viana participa neste sábado, 21, do Encontro de Governadores da Amazônia, que acontece na cidade de Belém (PA). O encontro reúne governadores do Pará, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia, Acre, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso e discute questões como ações contra o desmatamento ilegal, infraestrutura, reforma tributária e desenvolvimento da região.
O encontro foi proposto pelo governador do Pará, Simão Jatene, que sugere que os governadores participantes firmem um pacto pela Amazônia que estimule a unidade perdida entre os Estados para fazer frente a uma série de questões que incomodam ou ameaçam as populações da Região Norte do país.
Tião Viana, que viajou para o Pará na tarde desta sexta-feira, afirmou que a Amazônia tem suas peculiaridades e que, por isso, são tão importantes as discussões sobre a gestão na região. O governador é favorável ao pacto por considerar que os governadores devem lutar em conjunto na defesa daquilo que lhes é comum. “Há muitas coisas que nos são comuns e que nos ameaçam e perturbam a nossa população, por isso temos que pensar em políticas comuns para diversos setores, como meio ambiente, desenvolvimento sustentável e infraestrutura ”, contou Viana.
Um dos temas mais importantes na pauta de discussões é o relacionado às questões ambientais. Questões como código florestal, combate ao desmatamento e políticas de preservação e desenvolvimento devem ser abordados. O Acre tem especial apreço por esse tema, haja vista que já implementa uma moderna política ambiental e está conseguindo resultados interessantes no que se refere a coadunar desenvolvimento com preservação ambiental.
Temas como infraestrutura e reforma tributária também interessam ao Acre, pois o Estado está próximo de inaugurar a primeira zona de processamento de exportação do país e já dispõe de condições para implantar um importante corredor de exportação através da rodovia Transoceânica, corredor que deve ser importante também para os demais Estados da região, que terão um caminho mais curto para chegar aos mercados da Ásia e à costa oeste dos Estados Unidos e Canadá.
