Termo de cooperação intensifica os estudos da cadeia produtiva do bambu

O termo foi assinado esta semana (Foto: Vasti Quintana/Funtac)
O termo foi assinado esta semana (Foto: Vasti Quintana/Funtac)

A Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), representada pela diretora-presidente Dirlei Bersch, assinou, esta semana, um termo de cooperação com a empresa Bamazon Technologies SA, representada pelo empresário Mark Neeleman, para o desenvolvimento de estudos da cadeia produtiva do bambu no Acre. A secretária estadual de Ciência e Tecnologia, Renata Souza, também participou da assinatura do acordo, como testemunha.

Com o objetivo de subsidiar a implantação da indústria de processamento de bambu no município de Xapuri, a fundação está realizando estudos sobre a cadeia produtiva do bambu. “A Funtac realiza estudos com o bambu desde 2005 e agora intensifica as pesquisas na área realizando inventários e mapeamentos das áreas produtivas, o que resultará em planos de manejo para a exploração do bambu nas florestas do Acre”, diz Dirlei.

Segundo ela, o desenvolvimento da cadeia produtiva do bambu é prioridade para a fundação, que tem como missão produzir soluções tecnológicas, priorizando o uso sustentável dos recursos naturais locais para a melhoria da qualidade de vida da população. “O uso do bambu trará benefícios para a sociedade, promovendo o desenvolvimento de Xapuri e região”, afirma.

Needleman e Dirlei (Foto: Vasti Quintana/Funtac)
Neeleman e Dirlei (Foto: Vasti Quintana/Funtac)

A fábrica de beneficiamento do bambu produzirá materiais para a construção civil, como painéis, pisos e demais subprodutos, pelo aproveitamento dos resíduos. A expectativa do empresário é de que em 60 dias a empresa entre em operação. “Estamos investindo com a expectativa de contribuir para o desenvolvimento do Acre, em uma economia verde, em que a sustentabilidade ocorre em todos os eixos”, diz Neeleman.

“A fábrica de bambu vai trazer ao Acre o desenvolvimento e a geração de empregos. Teremos a exploração da cadeia produtiva de bambu com segurança e sustentabilidade”, afirma Renata Souza.

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