Técnicos do Acre e Rondônia criam equipe para monitoramento do Madeira

A medida é necessária para que os governos não sejam mais pegos desprevenidos perante a cheia do Rio Madeira e outros rios amazônicos (Foto: Arison Jardim/Secom)
A medida é necessária para que os governos não sejam mais pegos desprevenidos perante a cheia do Rio Madeira e outros rios amazônicos (Foto: Arison Jardim/Secom)

Uma comitiva técnica do Acre esteve durante toda a segunda-feira, 14, em Porto Velho (RO) para junto com representantes do governo local criarem um equipe integrada de monitoramento do Rio Madeira. A situação ocorre após a cheia histórica do rio, que chegou a 19,74m, inundando 42,5% do território de Rondônia e isolando o Acre ao alagar a BR-364, única ligação do estado com o resto do Brasil.

O comitê de monitoramento do Madeira não contará apenas com assessores técnicos dos governos estaduais, mas também com representantes federais como o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). O objetivo é integrar até mesmo a Bolívia, país onde nasce o Rio Madeira e que também vive a maior cheia de seus últimos 50 anos.

Para a procuradora do Estado do Acre, Nazareth Araújo, “queremos que esse comitê tenha os dados técnicos que façam os governos agirem de forma mais rápida e inteligente perante a força da Amazônia”. Já Ana Strava, coordenadora do Sipam, se prontificou a ofertar todos os dados de monitoramento levantados pela instituição ao comitê.

No Acre, já existe além da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), o Instituto de Mudanças Climáticas (IMC). Segundo Vera Reis, assessora técnica da Sema, o comitê irá encaminhar ações integradas no sentido de ter um monitoramento permanente desta situação. Quanto a participação da Bolívia, ela ressalta que: “Queremos que o trabalho possa ser feito perante a realidade de cada país e que acima de tudo integre uma proposta que o Brasil possui desde 1968 com a Bolívia no sentido de fortalecer as fronteiras”.

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