Curso é ministrado por especialista em engenharia de avaliações e perícias
Qual a melhor forma de avaliar um imóvel rural? Que aspectos devem ser considerados nessa avaliação? Estas e outras questões estão sendo discutidas no curso de avaliação de imóveis rurais, que termina nesta quinta-feira, 24, no auditório do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf).
O curso é uma ação do Instituto de Terras do Acre (Iteracre) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). Participam engenheiros e técnicos do Governo do Estado, Prefeitura de Rio Branco e Governo Federal.
Um imóvel rural pode estar localizado tanto na zona rural quanto urbana. Ele se caracteriza na legislação agrária por pertencer a um mesmo detentor, seja proprietário ou posseiro, e tenha destinação para fins agrícola, pecuário, extrativo vegetal, florestal ou agroindustrial.
O curso é ministrado por Sérgio Costa, engenheiro agrônomo, especialista em engenharia de avaliações e perícias e MBA em gestão empresarial. O objetivo, segundo o presidente do Iteracre, Felismar Mesquita, é qualificar os técnicos sobre a metodologia de avaliação de imóveis rurais, com uma proposta diferenciada em relação ao Incra e ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). "Dentro da Política do Ativo Ambiental, adotada pelo Governo do Estado, houve essa necessidade de preparar melhor os nossos técnicos para essas avaliações rurais", afirma Mesquita
Segundo Sérgio Costa, o enfoque a ser dado numa avaliação de imóvel rural é buscar o valor de mercado, observando como ele se comporta, e não apenas avaliando as benfeitorias feitas na área. "As normas de avaliação tanto do Incra quando da ABNT são muito focadas no custo das benfeitorias. No mercado, os imóveis são vendidos num valor global, em que a terra e o beneficio são avaliados como um todo", explicou.