“Tartaruga acreana” é destaque na Folha de S. Paulo

Consumo legal do animal incentiva oferta do prato em restaurantes refinados

Hoje, graças a iniciativas de projetos como o Tamazon e de outros criadores, no Acre é possível comercializar uma quantidade considerável da carne da tartaruga, sem que se cause qualquer tipo de impacto ambiental (Diego Gurgel)
Hoje, graças a iniciativas de projetos como o Tamazon e de outros criadores, no Acre é possível comercializar uma quantidade considerável da carne da tartaruga, sem que se cause qualquer tipo de impacto ambiental (Diego Gurgel)
Hoje, graças a iniciativas de projetos como o Tamazon e de outros criadores, no Acre é possível comercializar uma quantidade considerável da carne da tartaruga, sem que se cause qualquer tipo de impacto ambiental (Diego Gurgel)

Hoje, graças a iniciativas de projetos como o Tamazon e de outros criadores, no Acre é possível comercializar uma quantidade considerável da carne da tartaruga, sem que se cause qualquer tipo de impacto ambiental (Diego Gurgel)

Antes, um prato arriscado de se comer, as tartarugas, ou qualquer outro quelônio da Amazônia, eram alvo de críticas de ambientalistas ou de qualquer outro entusiasta da preservação ambiental, pois se tratava de animais ameaçados de extinção.

Hoje, graças a iniciativas de projetos como o Tamazon e de outros criadores, no Acre é possível comercializar uma quantidade considerável da carne da tartaruga, sem que se cause qualquer tipo de impacto ambiental.

Além disso, há uma contribuição para a preservação das espécies consideradas apropriadas para o preparo de pratos regionais, uma vez que criatórios como o de Valmir Ribeiro e de Miguel Fernandes incentivam o consumo da carne sem que sejam tiradas do seu habitat natural, “frenando”  a proliferação desses animais em seu ciclo natural.

Os criatórios liberados em 1992 e a comercialização da carne, em 1996, vêm ganhando corpo e reconhecimento nacional.

Recentemente, uma jornalista da Folha de S. Paulo, Luiza Fecarotta, veio ao Estado especialmente para conhecer como são criadas essas tartarugas, quais as vantagens de serem cultivadas em cativeiro e que benefícios a modalidade traz à natureza.

Luiza já havia experimentado a carne em São Paulo uma vez, e a profissão, junto com a curiosidade de vê-las sendo preparadas e como vivem em seus criatórios, fez com que ela conhecesse pessoalmente Valmir Ribeiro, do projeto Tamazon, e Miguel Fernandes, criador de tartarugas da Fazenda Três Meninas.

O prato, que já é servido no projeto Brasil a Gosto, um restaurante da chef Ana Luiza Trajano que se dedica a difundir a gastronomia brasileira, tem feito um importantíssimo papel, já que é muito procurado por quem visita São Paulo.

A tartaruga foi servida da maneira tradicional, no “casco” do quelônio, de várias maneiras e para todos os gostos na Fazenda Três Meninas, após a visita nos tanques.

Fecarotta visitou Valmir Ribeiro juntamente com a secretária de Turismo e Lazer, Ilmara Lima, que é defensora da criação legal de quelônios, inclusive por se tratar de um prato que remete ao regionalismo ribeirinho e que agora ganha charme e sofisticação em pratos de chefs renomados como Ana Luiza Trajano.

Ela lembrou ainda que a primeira-dama do Estado, Marlúcia Cândida, se dedica à criação de uma escola de gastronomia e hospitalidade, que dará visibilidade aos pratos regionais, e no que depender do governo do Estado, qualquer projeto que contribua com o sucesso de pratos regionais pelo mundo, o sucesso está garantido.

“Os pratos preparados no Acre ganharão o Brasil e o mundo. As pessoas conhecerão a nossa identidade gastronômica e projetos como o Tamazon, que vão ajudar o crescimento da comercialização das tartarugas”, concluiu Ilmara.

Para conhecer mais sobre o projeto e Cultura e Gastronomia “Brasil a Gosto”, visite o site www.brasilagosto.com.br e clique aqui para ver matéria do jornal Folha de S. Paulo sobre o sucesso da tartaruga acreana nos restaurantes paulistanos.

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