Suinocultura deve gerar receita de R$ 144 milhões ao ano

O Acre tem uma meta ousada de exportação (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O Acre tem uma meta ousada de exportação (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O Acre tem mais uma meta ousada no setor produtivo: ter a maior empresa exportadora de carne suína – uma das mais consumidas no mundo – do Norte Ocidental. Para isso, está sendo consolidada mais uma parceria público-privado-comunitária na região do Alto Acre, envolvendo a produção, engorda e terminação de suínos – que, diga-se de passagem, nascem com o selo de uma das maiores detentoras de tecnologia de produção animal para suínos: a 

O governador Tião Viana está otimista com o investimento (Foto: Sérgio Vale/Secom)
O governador Tião Viana está otimista com o investimento (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O governador Tião Viana está otimista com o investimento (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Produtor aposta na produção de alimentos

O lançamento do programa de suinocultura aconteceu na propriedade de Mário Maffe, que, de olho na cadeia produtiva, está preparando 300 hectares de milho e 30 de feijão, e se prepara para o plantio de soja a partir do próximo ano, que é um componente importante da ração tanto para suínos quanto para aves.

“A cada dia nascem novas pessoas, e todas precisam se alimentar. Investir em alimentos é a grande saída para o desenvolvimento econômico, e a nossa expectativa é ter mais uma alternativa de renda na propriedade, gerar empregos”, disse o produtor.

Produção rural fortalece economia

A empresa Dom Porquito deve alcançar rapidamente o número de 240 animais abatidos por dia, o que permitiria atender todo o mercado local com cortes e embutidos de suínos, além de exportar para Bolívia, Peru e Equador. A meta é alcançar em seguida os mercados de Hong Kong e China.

Os deputados estaduais Manoel Morais e Geraldo Pereira elogiaram a iniciativa do governo. “O Estado tem investido no campo, e isso é  que vai fazer o Acre desenvolver”, disse Morais. Pereira observou a preocupação em investir de forma integrada na cadeia produtiva, fortalecendo a economia e os pequenos produtores. “Há investimento em todos os elos da cadeia”, comentou.

O senador Aníbal Diniz ressaltou a importância do setor produtivo não apenas para a economia, mas para o fortalecimento do produtor rural (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O senador Aníbal Diniz ressaltou a importância do setor produtivo não apenas para a economia, mas para o fortalecimento do produtor rural (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O senador Aníbal Diniz ressaltou a importância do setor produtivo não apenas para a economia, mas para o fortalecimento do produtor rural, que passa a ter novas alternativas de renda e melhores condições de vida. “O setor produtivo do Alto Acre está respondendo de forma positiva aos incentivos que o governo tem dado à produção e este novo empreendimento é uma prova disso. Tenho certeza que todas as famílias que aderirem ao programa vão multiplicar seus galpões em pouco tempo”, comentou.

A deputada federal Perpétua Almeida também acompanhou o lançamento do programa de suinocultura. “Quando o governo investe e trabalha com seriedade, isso se transforma em dinheiro no bolso do trabalhador, da comunidade”, disse.

O prefeito de Epitaciolândia, do PSDB, André Hassem, reconheceu o trabalho do governo do Estado. “O governo tem sido parceiro, é o que mais investiu no município até hoje e está aqui constantemente. Quem ganha com isso é a sociedade e os produtores”, disse.

Polo de Suinocultura


 Hoje a capacidade de produção da Dom Porquito é de dois mil leitões/mês, mas será ampliada para 2,7 mil/mês.

– Produção atual de cevados (suíno pronto para abate): 630 animais com 135 quilos por semana, totalizando 85 toneladas de carne.

– Quando a planta industrial estiver operando em capacidade máxima, serão gerados 900 empregos diretos.

 Em capacidade plena, o faturamento será de R$ 144 milhões/ano.


A implantação do polo de suinocultura em Brasileia compreende a construção de 55 galpões para engorda dos suínos, que serão fornecidos pela unidade de produção de leitões da Dom Porquito. Também prevê a construção de um moderno frigorífico de processamento com capacidade de abate de 400 animais/dia.

A previsão de investimentos é de R$ 40 milhões, entre recursos públicos e privados. A gestão do empreendimento será de responsabilidade da Dom Porquito, em mais uma parceria público-privado-comunitária. A Dom Porquito deve introduzir na economia local em torno de R$ 12 milhões/ano em salários, compra de milho para ração, compras no comércio e serviços.

Galpões

Os galpões de terminação terão capacidade para 240 a 350 animais, podendo chegar a 400, dependendo do peso estipulado. A média é  de 112 toneladas de suíno vivo por galpão em média por ano. A renda média por galpão, mensal, é de R$ 1,4 mil a R$ 1,7 mil. Todos os galpões juntos produzirão mais de cinco mil toneladas por ano.

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