Socioeducandos realizam o Enem 2013 no Acre

Os adolescentes realizaram o Pré-Enem para atingirem melhores resultados (Foto: Arquivo ISE)

Os adolescentes realizaram o Pré-Enem para atingirem melhores resultados (Foto: Arquivo ISE)

Adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, 56 em todo o estado do Acre, participam do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A primeira etapa das provas é realizada nesta terça-feira, 3, e a segunda ocorrerá na quarta-feira, 4.

Em 2012, o Enem foi aplicado apenas para alunos de Rio Branco, totalizando 18 adolescentes, pois a maioria não tinha o nível de escolaridade exigida.

Seguindo a orientação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as provas são aplicadas nas próprias unidades socioeducativas, de Rio Branco, Sena Madureira, Feijó e Cruzeiro do Sul.

O exame é destinado àqueles que já concluíram o ensino médio ou aos que não terminaram essa etapa, mas pretendem obter o certificado de conclusão por meio da avaliação, se tiverem idade mínima de 18 anos.

Nesse primeiro dia, foram respondidas questões de ciências humanas, e suas tecnologias, e de ciências da natureza, e suas tecnologias. As provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática, além da redação, serão executadas na quarta, 4, em, pelo menos, cinco horas e meia.

As provas serão realizadas nas unidades socioeducativas durantes os dias 3 e 4 deste mês (Foto: Arquivo ISE)

As provas serão realizadas nas unidades socioeducativas durantes os dias 3 e 4 deste mês (Foto: Arquivo ISE)

Os Centros Socioeducativos e o Centro de Apoio à Semiliberdade, ao Egresso e Família (Casef) trabalharam durante os últimos meses no Pré-Enem. A coordenação da escola das medidas socioeducativas, Darquinho, programou uma série de atividades a fim de preparar os adolescentes para as provas e a expectativa é de bons resultados.

Segundo o presidente do ISE, Henrique Corinto, o número de participantes no exame poderia ser maior, se não fosse pelo déficit de aprendizagem dos adolescentes em conflito com a lei. “Essa é uma herança de séries e escolas anteriores. Se o aluno não tem uma boa base no ensino fundamental, consequentemente, chegará ao nível médio com problemas para resolver assuntos mais avançados. Portanto, o desafio da nossa equipe pedagógica é minimizar essa diferença e estimulá-los aos estudos”, explica.

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