Socioeducandos de Feijó realizam Sarau Indígena

35 índios das etnias Shanenawas, Kaxinawá, Kulina e Kampas participaram do evento (Foto: Assessoria ISE)

35 índios das etnias Shanenawas, Kaxinawá, Kulina e Kampas participaram do evento (Foto: Assessoria ISE)

Tão fundamental quanto os demais direitos assegurados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o direito à  cultura deve ser garantido também aos adolescentes privados de liberdade.

Por esse motivo, o governo do 

Os socioeducandos vinham participando de atividades indígenas durante toda a semana (Foto: Assessoria ISE)
Os socioeducandos vinham participando de atividades indígenas durante toda a semana (Foto: Assessoria ISE)

Os socioeducandos vinham participando de atividades indígenas durante toda a semana (Foto: Assessoria ISE)

Para o kaninawá Aldeni Nunes, da tribo Huni Kui, participar dessa atividade foi um privilégio. “Estou surpreso e muito feliz, pois nunca tinha recebido um convite assim. Esperamos contribuir com o conhecimento desses jovens, quebrar algumas barreiras e diminuir o preconceito. Sem dúvida é um experiência nova para o meu povo”, afirma.

Mas quem aprovou mesmo o Sarau Indígena foram eles, os socioeducandos. “Estou muito satisfeito, pois nunca tinha participado de uma atividade assim. Aprendi muito sobre a cultura deles. Também aprendi a valorizar e respeitar mais esse povo, porque os seus conhecimentos contribuem muito com o meio ambiente. São pessoas que sobrevivem através da natureza e lutam pela preservação dela. Seria bom que todos pensassem assim”, reflete um dos adolescentes, de 16 anos.

O presidente do ISE, Henrique Corinto, também participou do evento e revela que foi surpreendido pelo trabalho desenvolvido pela equipe, em parceria com as tribos indígenas. “Uma iniciativa brilhante! Qual outra forma de quebrar o preconceito entre as culturas se não as colocando em união? Percebo nos rosto desses adolescentes que algo ficou após essa atividade. Espero que compreendam verdadeiramente o sentido do respeito à vida, independente de qualquer coisa”, afirma Corinto.

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