Sistema Integrado de Segurança e MP se unem para investigar fugas na penitenciária de Rio Branco

Representantes do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) e do Ministério Público Estadual (MPE) estiveram reunidos na manhã deste sábado, 25, na sede do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). O objeto foi promover o alinhamento entre as forças policiais e planejar estratégia para a efetividade das investigações da fuga ocorrida no Complexo Penitenciário de Rio Branco na última segunda-feira, 20.

As medidas adotadas visam reafirmar a lisura do processo e demonstrar transparência nas ações das instituições envolvidas. As constantes reuniões também mostram que o estado trabalha de forma unida para a apuração dos fatos com seriedade.

A reunião aconteceu na sede do Iapen Foto: Elenilson Oliveira

O secretário de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar Santos, afirmou que é preciso tratar a fuga como fuga. Na condição de gestor, ele esclareceu que nenhuma hipótese está descartada. “Não podemos afirmar quem são os responsáveis, tendo em vista que isso somente os resultados da investigação irão dizer, mas também não podemos descartar nenhuma linha de investigação”, ressaltou.

De acordo com o delegado-geral de Polícia Civil, Henrique Maciel, qualquer medida excepcional deverá ser realizada com o conhecimento de todos os membros do Sisp e do Ministério Público Estadual. “Qualquer uma dessas medidas nós não tomaremos isoladamente, sem o acordo prévio entre os representantes da segurança e o Ministério Público. As ações serão tomadas em conjunto e dentro da legalidade”, disse.

O promotor de justiça titular da Promotoria de Execução Penal e Fiscalização de Presídio, Tales Tranin, que também participou da reunião, ressaltou que o encontro foi produtivo, pois representou a união e o esforço das instituições para apurar os fatos que envolvem as fugas. “O papel do Ministério Público nesse caso é de acompanhar as instituições Polícia Civil e Iapen, juntamente com os demais órgãos para tentar chegar aos responsáveis, seja culposamente ou dolosamente e assim dar uma resposta à sociedade” disse.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter