Sistema de controle preza pela segurança de pacientes no HC

Visitas rotineiras são realizadas pela equipe do serviço de controle (Foto: Angela Peres/Secom)
Visitas rotineiras são realizadas pela equipe do serviço de controle (Foto: Angela Peres/Secom)

Estabelecido pelo Ministério da Saúde em 2013, o Núcleo de Segurança Hospitalar tem o objetivo de garantir, essencialmente, o controle dos índices de infecção nos hospitais. Em Rio Branco, o Hospital das Clínicas (HC) dispõe de 18 profissionais responsáveis pela prevenção e controle.

Serviço dispõe de tabela de controle (Foto: Angela Peres/Secom)
Serviço dispõe de tabela de controle (Foto: Angela Peres/Secom)

De acordo com a coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), Maria Olívia Novaes Varajão, o trabalho começa com a conscientização dos profissionais acerca de cuidados básicos, como a higienização das mãos.

“A consciência profissional é algo primordial, haja vista que a falha de uma pessoa pode prejudicar o trabalho como um todo”, disse.

Enfermeiras, infectologistas, fisioterapeutas e um estagiário da área da biomedicina compõem o SCHI. A fiscalização em todo o hospital é uma das estratégias utilizadas para identificar possíveis erros. “Todo evento adverso precisa ser notificado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa]”, completa.

Higienização é o procedimento básico exigido aos profissionais (Foto: Angela Peres/Secom)
Higienização é o procedimento básico exigido aos profissionais (Foto: Angela Peres/Secom)

A enfermeira Kallyne da Silva Braga explica como o hospital identifica quando o paciente adquiriu uma infecção hospitalar: “Fazemos visitas rotineiras, principalmente no centro cirúrgico. Com a tabela de controle, é possível identificar até o profissional ou o procedimento utilizado em todos os horários. Temos, além disso, o controle sobre o material utilizado na limpeza do hospital”.

O acompanhamento não para por aí. “Todo o material instrumental utilizado é analisado. Até um mês depois que o paciente passou pelo centro cirúrgico e deixou o hospital, nós o acompanhamos. No caso de procedimentos ortopédicos, até um ano. O objetivo é prevenir e combater os casos de infecção”, salientou.

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