Sesacre vai aprimorar diagnóstico e tratamento da anemia falciforme

Na tarde desta terça-feira, 22, membros da Comissão de Doenças Falciformes, da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), estiveram reunidos para implementar as políticas públicas voltadas para o atendimento das pessoas portadoras de doenças falciformes, na rede pública do Sistema Único de Saúde (SUS).

O objetivo da comissão é aperfeiçoar o tratamento da doença no Acre (Foto: Álefe Souza/Sesacre)
O objetivo da comissão é aperfeiçoar o tratamento da doença no Acre (Foto: Álefe Souza/Sesacre)

Segundo o médico hematologista Denis Fujimoto, o objetivo da comissão é aperfeiçoar o tratamento e acompanhamento das pessoas com anemia falciforme no Acre, melhorando a capacidade de diagnóstico e tratamento e evitando que os pacientes tenham complicações graves em decorrência da doença.

A doença falciforme é hereditária e causa má formação das hemácias, ocasionando deficiência no transporte de oxigênio no sangue. Isso diminui a expectativa de vida do indivíduo de um a cinco anos, em média. Esse tipo de doença é prevalente na população negra.

Atualmente, são registrados 16 casos de anemia falciforme em adultos no Acre e pouco mais de 60 em crianças. “Acreditamos que esse número deve ser bem maior, já que não é raro as pessoas terem a doença e não procurarem ajuda médica especializada”, explicou Fujimoto.

Para auxiliar nesse diagnóstico, o principal aliado é o “teste do pezinho”, exame realizado em recém-nascidos, do terceiro ao quinto dia de vida.  Caso o exame apresente alguma alteração, o bebê realiza uma nova coleta de sangue para confirmar o resultado.

Os pais são orientados pelo profissional de saúde, e a assistente social do Núcleo de Atendimento em Triagem Neonatal (Nativida) agenda a consulta com o especialista da doença diagnosticada, que, de imediato, toma as providências cabíveis para realizar exames e informar quais medicamentos serão utilizados no tratamento.

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