Sesacre e Ministério Público orientam sobre cuidados para evitar proliferação do mosquito da dengue

Em reunião com a promotora de Justiça do Meio Ambiente, Mary Cristina Amaral, e a secretária de Estado de Saúde, Suely Melo, as oito pessoas notificadas receberam orientação sobre as formas de cuidarem de seus terrenos  (Assessoria Sesacre)

Em reunião com a promotora de Justiça do Meio Ambiente, Mary Cristina Amaral, e a secretária de Estado de Saúde, Suely Melo, as oito pessoas notificadas receberam orientação sobre as formas de cuidarem de seus terrenos (Assessoria Sesacre)

Um grande volume de lixo nos quintais e imóveis constantemente fechados que impediam a entrada dos agentes de endemias foi o principal motivo que levou oito pessoas a serem notificadas pelo Ministério Público Estadual. Na manhã da última segunda feira, 6, elas tiveram que prestar esclarecimentos sobre a quantidade de criadouros do mosquito da dengue em seus quintais ou a intenção de não contribuir com o poder público na fiscalização contra a doença.

Em reunião com a promotora de Justiça do Meio Ambiente, Mary Cristina Amaral, e a secretária de Estado de Saúde, Suely Melo, as oito pessoas notificadas receberam orientação sobre as formas de cuidarem de seus terrenos e o pedido de abraçarem a luta que o governo do Estado, prefeitura de Rio Branco e Ministério Público promovem por meio de ações conjuntas para combater a dengue.

Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde, a doença está controlada, com redução de 92,14% do número de notificações na quarta semana epidemiológica de 2012, com o registro de 186 casos, se comparada ao mesmo período de 2011, quando foram notificados mais de 2 mil casos. “Mas não quer dizer que estamos livres do risco de epidemia. Precisamos do apoio de todos para que o índice de casos confirmados continue baixando”, ressaltou a secretária Suely Melo, que junto com equipes de agentes de vigilância em saúde percorreu alguns bairros da capital.

Ela disse que encontrou situações e locais que são um potencial criadouro do mosquito. Em algumas residências foram identificadas larvas do aedes aegypti em caixas d’água destampadas, garrafas pet, sacos plásticos e pneus. “Isso quer dizer que muitas pessoas não estão dando importância para as campanhas que estamos realizando”, destacou Melo.

Para a promotora Mary Cristina, nesse primeiro momento o trabalho é  de orientação à população para ter uma atenção maior devido ao período chuvoso que proporciona um grande acúmulo de água. “Caso eles não cumpram com as informações que passamos, o Ministério Público irá tomar medidas mais rigorosas de acordo com a lei”, disse.

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