Sesacre e Anvisa criam plano pós-enchente na área sanitária

Cinco técnicos das Vigilâncias Sanitárias de Santa Catarina, Rio de Janeiro e Belo Horizonte vieram ao Acre, representando a Anvisa, para ajudar na elaboração de um plano pós-enchente para a execução de ações sanitárias (Assessoria Sesacre)

Cinco técnicos das Vigilâncias Sanitárias de Santa Catarina, Rio de Janeiro e Belo Horizonte vieram ao Acre, representando a Anvisa, para ajudar na elaboração de um plano pós-enchente para a execução de ações sanitárias (Assessoria Sesacre)

Cinco técnicos das Vigilâncias Sanitárias de Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais vieram ao Acre, representando a Anvisa, para ajudar na elaboração de um plano pós-enchente para a execução de ações sanitárias.

Na tarde desta terça-feira, 6, na Secretaria de Estado de Saúde, os técnicos se reuniram com a equipe da Divisão de Vigilância Sanitária Estadual (Divisa), e da Vigilância Sanitária de Rio Branco, para traçar uma estratégia de ação com os municípios atingidos pela cheia do Rio Acre.

“Esses técnicos já vivenciaram situações piores de desastre ambiental em suas cidades, principalmente alguns municípios de Santa Catarina, que todos os anos têm enchente. A experiência deles na área sanitária irá contribuir bastante com as ações que estamos desenvolvendo aqui no Acre”, ressalta Albertina Costa, gerente da Divisa.

Durante a reunião foram apresentadas as ações desenvolvidas pelo governo do Acre dentro dos abrigos. Em seguida, o grupo trocou experiências relativas ao tema, planejou ações e formatou as equipes de trabalho. Serão quatro grupos de profissionais que irão atuar nos municípios de Rio Branco, Xapuri, Brasileia, Assis Brasil e Sena Madureira. O trabalho será estendido aos comerciantes, que serão orientados sobre os cuidados com armazenamentos de medicamentos, descarte de resíduos, manipulação e consumo de alimentos, consumo de água, limpeza e desinfecção dos ambientes.

Para Albertina Costa, é importante que todos saibam da seriedade desse trabalho. “Não queremos prejudicar ninguém, mas contribuir com a qualidade de vida de todos, afinal, trabalhamos para eliminar, diminuir e prevenir riscos à saúde”, explica. A Vigilância Sanitária tem o papel de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção, distribuição, comercialização e uso de bens, fiscalizando e controlando a qualidade de produtos e serviços disponibilizados à população.

Francisco Portela, técnico da Vigilância Ambiental e Sanitária do Estado de Santa Catarina, diz que é uma satisfação oferecer ajuda humanitária às vítimas da enchente. “É muito gratificante para nós poder ajudar o Acre neste momento. As ações pós-enchente junto à população estão sendo realizadas com responsabilidade e compromisso. Agora vamos trabalhar na conscientização dos comerciantes, além de orientar a equipe de saúde da família para continuar o trabalho informativo nas comunidades atingidas pelas águas”, diz Portela trouxe equipe de três profissionais, com mais de 30 anos de experiência. Segundo ela, os gestores do Acre estão bem organizados nas ações pós-enchente.

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