Sesacre comemora o Dia das Mães com café da manhã

Secretária falou da importância das mães para os filhos e elogia o trabalho e esforço de cada uma

Nesta quinta-feira, 6, a secretária de Estado de Saúde, Suely Melo, proporcionou um café da manhã as servidoras da Sesacre, em virtude da data festiva do próximo domingo, 8, quando é celebrado o Dia das Mães.

Suely Melo falou da importância das mães para os seus filhos, elogiando o trabalho e esforço de cada uma para dar conta da família e do trabalho.

“Desejo a todas as mães e futuras mamães sucesso no âmbito profissional e afetivo, e parabéns a todas por serem mulheres de fibra, pessoas que conseguem dar conta do trabalho, casa, filho e marido”, destacou a secretária. "O café foi realizado com muito esforço e pretendo interagir mais com os servidores, e anseio fazer isso sempre que possível.”

Maria Rosa, técnica em saúde e mãe de três filhos, achou louvável o discurso da secretária e a sua forma de interagir com os servidores.

“Estou feliz pelo fato de a instituição lembrar-se desse dia tão importante que é o Dia das Mães e realizar esse momento de confraternização dedicado a nós, servidores da saúde”, comenta Maria Rosa.

A servidora Cecília de Messias recitou um poema Minha Mãe, de Vinicius de Moraes,
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Minha Mãe

“Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Tenho medo da vida, minha mãe.
Canta a doce cantiga que cantavas
Quando eu corria doido ao teu regaço
Com medo dos fantasmas do telhado.
Nina o meu sono cheio de inquietude
Batendo de levinho no meu braço
Que estou com muito medo, minha mãe.
Repousa a luz amiga dos teus olhos
Nos meus olhos sem luz e sem repouso
Dize à dor que me espera eternamente
Para ir embora.  Expulsa a angústia imensa
Do meu ser que não quer e que não pode
Dá-me um beijo na fonte dolorida
Que ela arde de febre, minha mãe.
 

Aninha-me em teu colo como outrora
Dize-me bem baixo assim: — Filho, não temas
Dorme em sossego, que tua mãe não dorme.
Dorme. Os que de há  muito te esperavam
Cansados já  se foram para longe.
Perto de ti está  tua mãezinha
Teu irmão. que o estudo adormeceu
Tuas irmãs pisando de levinho
Para não despertar o sono teu.
Dorme, meu filho, dorme no meu peito
Sonha a felicidade. Velo eu
 

Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Me apavora a renúncia. Dize que eu fique
Afugenta este espaço que me prende
Afugenta o infinito que me chama
Que eu estou com muito medo, minha mãe”.

Vinicius de Moraes{/xtypo_rounded2}

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