Servir e proteger: um compromisso dos futuros soldados da Polícia Militar do Acre

Após a formação, os policiais serão lotados em unidades especiais como Polícia de Trânsito, Batalhão de Operações Especiais, Polícia Ambiental e guarda de presídio (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Após a formação, os policiais serão lotados em unidades especiais como Polícia de Trânsito, Batalhão de Operações Especiais, Polícia Ambiental e guarda de presídio (Foto: Diego Gurgel/Secom)

O dia começa cedo para os alunos-soldados do curso de formação da Polícia Militar do Acre (Pmac). Às sete horas da manhã todos precisam estar em forma para dar início às atividades. São nove meses de formação totalizando 1.600 horas-aula. Com disciplinas teóricas e práticas, divididas em cinco módulos, são preparados para desempenhar um trabalho relevante na área da segurança pública do Estado.

A formação teve início no dia 4 de junho de 2013 e vai até o dia 7 de fevereiro de 2014 onde os 225 alunos sairão aptos para atuar como soldados da polícia militar. Durante o período do curso eles atuam em grandes eventos como Expoacre e operação “Papai Noel” de final de ano na condição de estágio supervisionado.

A coordenação do Centro Integrado de Ensino e Pesquisa em Segurança (Cieps) é composta pelos policiais: coronel Ulysses, chefe da Diretoria de Ensino e Instrução (DEI), o capitão Edvan, coordenador do Curso de Formação de Soldados (CFSD PM 2013), e o tenente Judson, diretor pedagógico.

Após o período de formação, policiais que serão lotados em unidades especiais como Polícia de Trânsito, Batalhão de Operações Especiais, Polícia Ambiental e guarda de presídio recebem capacitação específica que variam de acordo com as unidades e complexidade do serviço.

O chefe da DEI, tenente-coronel Ulysses Araújo, fala sobre o papel da diretoria na formação dos militares.

“A Diretoria de Ensino é responsável por todos os cursos realizados dentro da Pmac desde a formação de soldados até os cursos de extensão e pós-graduação que os oficiais são submetidos durante toda a carreira. Além dos ensinamentos práticos, alguns dos nossos principais valores são repassados a esse soldados: integridade, honestidade, tenacidade, e amor ao servir e ao proteger”, disse.

Histórias que se cruzam

Até quem não queria fazer parte da corporação, hoje não se imagina longe dela. É o caso do aluno Daniel Souza, que após cinco meses de formação descobriu que essa é a profissão da sua vida.

“No primeiro momento eu não pensava em ingressar na PM, mas acabei prestando concurso público e fui aprovado. Hoje eu sinto que entrei na profissão da minha vida, é uma profissão nobre, eu amo estar aqui e pretendo passar os 30 anos permitidos da minha vida servindo na Polícia Militar”, disse Daniel Souza.

“Quando sair formada daqui vou poder contribuir com a segurança da população, colocando em prática todas as instruções passadas aqui”, enfatiza a aluna-soldado Vanessa Soares (Foto: Diego Gurgel/Secom)

“Quando sair formada daqui vou poder contribuir com a segurança da população, colocando em prática todas as instruções passadas aqui”, enfatiza a aluna-soldado Vanessa Soares (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Ramon Bonaparte nasceu no estado do Amazonas e veio para o Acre servir como Tenente do Exército Brasileiro, após quatro anos morando em Rio Branco, ele saiu do posto de oficial para começar sua carreira na Polícia Militar do Acre, seu foco é chegar ao posto de oficial.

“Desde criança tenho essa paixão pelo militarismo. Foi aqui no Acre que tive minhas primeiras experiências, aqui pude construir tudo que tenho hoje, então por gostar de ser militar e de não me imaginar fora dessa área eu pretendo me tornar um especialista na área de segurança pública. Com certeza almejo uma ascensão na Pmac e pretendo me dedicar ao máximo para servir com toda garra e defender a população.”

Para a aluna-soldado, Vanessa Soares, ser mulher torna o desafio ainda maior, mas não diferente dos colegas do sexo masculino.

“Para a mulher o desafio é maior, mas não somos tratadas de forma diferente no sentido negativo, somos tratadaas igualmente dentro das nossas diferenças. Com certeza quando eu sair formada daqui vou poder contribuir com a segurança da população, colocando em prática todas as instruções passadas aqui”.

Segundo o coordenador do CFSD, capitão Edvan, após esses quatro meses de curso percebe-se uma evolução do grupo de alunos. Ele garante que hoje a turma já está pronta para executar determinados tipos de serviços da Pmac. E a partir de fevereiro de 2014, o estado contará com o reforço de mais 225 policiais militares atuando no combate à violência e protegendo a população.

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