Servir a Segurança Pública em meio à missão desafiadora da paternidade

Com colaboração de Aline Vieira

Pai é aquele que inspira, que se dedica, educa, emociona. Servidor há mais de 20 anos da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Estado do Acre (Sejusp), Edeilsom Oliveira Pereira é pai de cinco filhos e conta que sempre fez questão de ter uma relação de afeto e amizade com eles. O maior desafio foi aliar a rotina de trabalho com a paternidade.

Edeilsom e Felipe Oliveira, pai e filho. Foto: Dhárcules Pinheiro/Ascom Sejusp

O Dida, como é conhecido, já atuou na Polícia Civil e atualmente trabalha no Fundo Estadual de Segurança Pública. Servidor dedicado, sempre foi visto pelos filhos como modelo. Seu filho do meio, Felipe Thomas, sempre sonhou em ser piloto. Ele passou no concurso de agente de Polícia Civil e há quatro anos se tornou piloto no Centro Integrado de Operações Policiais Aéreas (Ciopaer).

Felipe Thomas Oliveira é piloto do Ciopaer há quatro anos. Foto: Dhárcules Pinheiro/Ascom Sejusp

O pai, que também é músico, não esconde o orgulho de ver que o menino Felipe, que cabia em seus braços, agora alcança o céu pilotando uma aeronave.

Edeilsom destaca a emoção que é ver o seu filho, assim como ele, trabalhando nas forças de segurança do Estado: “É muito orgulho, fico imensamente feliz porque ele fez o que tinha vontade, com apoio da família. O melhor de tudo é ver o resultado, isso não tem preço”.

Ele conta que Felipe desde pequeno já pendia para esse lado, desde a adolescência já pensava na aviação, mas que o caminho até os aviões foi muito árduo, sempre nos estudos. E destaca que os pais devem ser os maiores apoiadores de seus filhos, porque acreditar neles faz a diferença.

“Eu só quero dizer que os pais façam pelos meus filhos o máximo que puderem, porque o resultado vem, e o melhor presente do Dia dos Pais, para mim, é ver meus filhos felizes. Ver o Felipe pilotando com um brilho nos olhos não tem preço, esse já é meu presente”, relata.

Felipe, pai de uma menina de oito anos, conta que seu sonho só veio a tomar forma em 2011, quando foi embora para Recife (PE) fazer o curso teórico de piloto privado, mas que por questões financeiras concluiu o curso teórico e teve retornar ao estado, deixando assim o sonho adormecido.

“Foi quando fiz o concurso da Polícia Civil em 2012, passei, ingressei em 2014 e em 2018 voltei para o aeroclube para concluir meu curso. Em 2019 ingressei no Ciopaer e daí em diante venho atuando como piloto. Hoje estou à disposição da Casa Militar. Os aviões são administrados através da Diretoria de Operações Aéreas e trabalhamos com termo de cooperação junto à Sejusp”, explica.

Felipe explica que, se for contar, o sonho tem mais de dez anos, mas que somente em 2019 pode pilotar um avião, e que agora em 2023 foi promovido à posição de comandante de aeronave. Após toda a sua jornada para seus sonhos, ele entende que se deve valorizar cada momento e cada pequeno obstáculo. No seu caso, o que fez a grande diferença foi o apoio dos pais.

“Como filho, digo que vemos nossos pais como uma inspiração, um espelho para tudo, então seja um bom reflexo, porque a realização de um filho é a realização de um pai. Hoje eu entendo isso, porque cada nota boa que minha filha tira na escola é uma realização minha”, destaca.

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