Serviço de Saúde de Cobija faz controle da Influenza A (H1N1) na fronteira

Equipe de médicos, enfermeiros e policiais fiscaliza a entrada e saída de pessoas entre a cidade boliviana e Brasileia

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Ponte Wilson Pinheiro, que liga Cobija a Brasileia, um dos locais de fiscalização (Foto: Arquivo Secom)

O vírus da Influenza A (H1N1) segue se estendendo pelo mundo e, segundo o último balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), já foram confirmados 35.928 casos em 76 países, com um total de 163 mortos até o momento.

A OMS declarou na quinta-feira passada a existência de uma pandemia dessa nova gripe, mas esclareceu que isto se devia à sua propagação geográfica e não à gravidade da doença, que qualificou de "moderada".

Na fronteira do Brasil com a Bolivia, em Cobija – vizinha à cidade acreana de Brasileia -, o Serviço Departamental de Saúde iniciou na última segunda-feira uma operação de controle das pessoas que entram no país boliviano pela ponte Wilson Pinheiro, em Brasileia, pela ponte internacional de Epitaciolândia e pelo aeroporto.

Uma equipe formada por médicos, enfermeiros e policiais está nessas localidades para identificar qualquer suspeita da doença. O coordenador da operação, médico Herbert Poleque, afirmou que a doença pode gerar risco de vida e o objetivo da mobilização do governo boliviano é garantir que não seja registrado nenhum caso no Departamento (Estado) de Pando. Segundo ele, já foram registrados nove casos em Santa Cruz de la Sierra.

De acordo com Poleque, todas as pessoas que passam pelas pontes ou pelo aeroporto com tosse ou algum sintoma de gripe são encaminhadas pela equipe de saúde para uma ambulância e levadas ao Hospital Roberto Galindo, em Cobija, para realizar exames que atestem se a pessoa está ou não contaminada pelo vírus.

 

 

 

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