Servidores participam do I Workshop de Humanização da Gestão Pública

Encontro vai durar três dias e discussões vão embasar políticas públicas para a humanização na administração estadual (Foto: Karen Aiache)
Encontro vai durar três dias e discussões vão embasar políticas públicas para a humanização na administração estadual (Foto: Karen Aiache)

Encontro vai durar três dias e discussões vão embasar políticas públicas para a humanização na administração estadual (Foto: Karen Aiache)

Muito se tem discutido a respeito da humanização do atendimento em todas as esferas da administração pública, porém, tendo em vista seu caráter subjetivo, complexo e multidimensional, a Diretoria de Humanização da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) realiza o I Workshop de Humanização da Gestão Pública, com o objetivo de fortalecer a Rede Acreana de Humanização e ainda proporcionar a construção de referenciais teóricos e práticos para elaboração de políticas públicas na área em questão.

A abertura do encontro reuniu nesta segunda-feira, 2, no salão de reuniões do Pinheiro Palace Hotel, cerca de 90 pessoas – representantes de todos os órgãos e secretarias do Estado e convidados de instituições parceiras. O evento se estende até a próxima quarta, 4.

Para a condução dos debates e oficinas, a Diretoria de Humanização da FEM conta com apoio de Denize Dutra e Rubens Mazzali, consultores em Gestão de Pessoas. “O pioneirismo do Acre na Humanização da Gestão Pública nos empolga bastante, pois nos dá a chance de fazer um trabalho muito interessante e que seja modelo para outros Estados. O Acre, que é às vezes esquecido pela federação, será exemplo para Estados tido como mais organizados. Porém, é preciso estruturar pessoas, e esse é outro ponto alto, pois aqui já existe uma Rede e nós vamos reforçar isso com metas, objetivos, indicadores e todas as ferramentas com que possamos amparar o governo para que ele possa fazer um bom trabalho”, pontuou Rubens Mazzali.

A consultora Denize Dutra defende que a tônica principal do encontro é a atitude das pessoas com relação ao protagonismo. “A Humanização não depende de um decreto em que o governador determina que se cumpra e a gestão estará humanizada.  Isso só será possível quando cada servidor perceber o seu protagonismo nesse processo, quando ele entender que ele é responsável por essa mudança de mentalidade e para essa construção coletiva”.

Francis Mary Lima, diretora presidente da FEM destacou a importância da participação dos servidores no I Workshop de Humanização, para a construção do referencial teórico dessa política de trabalho e prestação de serviços. “O encontro é um espaço para que a rede possa protagonizar a formação dos alicerces da Política de Humanização da Gestão Pública em um trabalho inédito que servirá para que possamos refletir a respeito e fazer os ajustes do nosso trabalho”, pontuou.

A diretora de humanização, Elineide Medeiros, destacou o avanço das ações de humanização ao longo de um ano de existência da diretoria e afirma que o mérito é dos servidores que acreditaram e levantam a bandeira da humanização em todas as suas ações. “A Humanização é uma marca que já se tornou conhecida não só pelos servidores, como também para a sociedade. É claro que temos muito ainda que avançar, mas nós acreditamos que se o servidor tem o seu trabalho reconhecido e quando há o emponderamento na realização das ações isso reflete em qualidade na execução do trabalho e na prestação do serviço ao cidadão. Esse workshop então veio para somar e direcionar a execução desse trabalho”, concluiu.

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