Servidores da Saúde participam de ciclo de palestras sobre atendimento ao público TEA

Crianças com transtorno do espectro autista (TEA) vivenciam uma trajetória diferenciada em áreas como interação social, comportamento, comunicação e padrões de interesse. O diagnóstico precoce permite o desenvolvimento de estímulos para impulsionar sua independência e qualidade de vida.

Para ampliar o conhecimento sobre essa realidade e discutir iniciativas de atendimento direcionadas a esse público, servidores da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) participaram nesta segunda-feira, 17, do 1º Ciclo de Palestras com Ênfase no Atendimento ao Público com Transtorno do Espectro Autista, realizado no auditório do Centro de Especialidades Médicas da Unimed, em Rio Branco. 

O evento integra um ciclo de palestras sobre o tema. Foto: Odair Leal/Sesacre

O evento foi articulado pela Unimed Rio Branco, em parceria com a Sesacre e a Associação Família Azul, que promove os direitos desse público, e contou com a participação de entidades públicas e privadas ligadas à saúde.

Carla Diana Amorim, chefe do Núcleo de Vigilância de Violência e Acidentes da Sesacre, explicou que o objetivo do ciclo de palestras é discutir a abordagem e o acolhimento prestado ao público TEA e seus familiares, além de ser uma recomendação do Ministério Público do Acre para instituições públicas e privadas de saúde. 

Carla Diana Amorim é chefe do Núcleo de Vigilância de Violência e Acidentes da Sesacre. Foto: Odair Leal/Sesacre

“A ideia é expandir essas palestras para todos os municípios, para unificar os atendimentos ao público TEA, garantindo seus direitos. Já conseguimos capacitar cerca de 800 servidores da Saúde em todo o estado e iremos capacitar ainda mais”, destacou. 

Rafael Reda, gerente do Laboratório Unimed Rio Branco, foi o idealizador do evento. Foto: Odair Leal/Sesacre

De acordo com Rafael Reda, gerente do Laboratório Unimed Rio Branco e idealizador do evento, as palestras trarão “conteúdos atualizados e que podem fortalecer o acolhimento, favorecendo o cuidado das pessoas com suspeita ou diagnóstico de TEA e seus familiares”.

Presidente da Associação Família Azul, Heloneida Gama. Foto: Odair Leal/Sesacre

Palestrante do evento, a presidente da Associação Família Azul do Acre, Heloneida Gama, parabenizou a iniciativa: “É importante ver uma instituição privada fazer um convite para uma entidade de sociedade civil, para dialogar com os servidores para mostrar o olhar de quem convive com o público TEA”. 

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