O PA vai beneficiar 106 famílias, sendo que 60 delas já estão devidamente instaladas em seus lotes (Foto: Maria Meirelles)
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Representantes da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres) estiveram nesta quinta-feira, 3, no Bujari para acompanhar de perto o processo de adaptação e instalação das famílias no Projeto de Assentamento Antônio Holanda e saber suas reais dificuldades. A intenção é orientar as mulheres quanto aos seus diretos.
O PA vai beneficiar 106 famílias, sendo que 60 delas já estão devidamente instaladas em seus lotes – as demais estão em processo de construção de suas casas. O governo do Acre disponibilizou o material de construção e a mão-de-obra. Os moradores vão apenas monitorar o serviço. Tanques de piscicultura também serão construídos.
“Nossa missão é contribuir com a organização social e produtiva das mulheres, uma vez que nos Projetos de Assentamento elas têm um papel tão importante quanto os homens. Nós estamos
solidárias e atentas às necessidades dessas famílias”, disse a coordenadora de Inclusão Socioprodutiva, Maria das Dores Miranda.
Para a secretária do Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais do Bujari (STRBUJARI), Raimunda Teixeira de Barros, a parceria com o governo por meio da SEPMulheres vai melhorar a qualidade de vida das famílias. “A minha meta não é somente dentro do Polo Antônio de Holanda, mas formar parceria com a SEPMulheres em todas as associações, para que possamos levar o melhor para que as trabalhadoras rurais se tornem mais independentes e passem a contribuir na renda familiar e assim possam sentir-se úteis, melhorando a sua autoestima”, afirmou Raimunda Teixeira de Barros.
Segundo o presidente da Associação de Mulheres e Homens do Bujari, Romeu de Souza Pacheco, a participação das mulheres na produção econômica rural é muito positiva e vai proporcionar cada vez mais a autonomia socioprodutiva das famílias. “É muito bom ver que as mulheres irão trabalhar em conjunto com os homens, isso vai fortalecer ambos os grupos, principalmente agora que elas vão começar a produzir, aproveitando os benefícios que estamos recebendo do governo. O trabalho em conjunto beneficia a todos”, afirmou Pacheco.
“O governo tem cumprido com as propostas oferecidas. Agora nós vamos retribuir o investimento, mostrando nosso interesse. A vinda da SEPMulheres é para verificar o envolvimento das mulheres no assentamento, para que elas também possam participar da vida ativa do lote. Acredito que no máximo em um ou dois anos estaremos dando uma resposta positiva tanto para o governo quanto para a sociedade”, disse Elias Daier.
A coordenadora de Inclusão Socioprodutiva, Maria das Dores, aproveitou para marcar o planejamento do grupo de mulheres do PA Antônio de Holanda no dia 18 deste mês, no Centro Cultural do Bujari. “O planejamento vai ser o pontapé inicial para inseri-las no mercado de trabalho, saber quais as oficinas serão disponibilizadas e transformar a vida econômica delas”, enfatizou Maria das Dores.
