SEPMulheres participa de Encontro Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural

 

Terminou no fim da manhã desta quarta-feira, 7, em Brasília, a Conferência Nacional Temática de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para Mulheres promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (Assessoria SEPMulheres)

Terminou no fim da manhã desta quarta-feira, 7, em Brasília, a Conferência Nacional Temática de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para Mulheres promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (Assessoria SEPMulheres)

Terminou no fim da manhã desta quarta-feira, 7, em Brasília, a Conferência Nacional Temática de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para Mulheres promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio de sua Diretoria de Políticas para as Mulheres Rurais e Quilombolas (DPMR). O evento teve início na terça, 6.

 

A secretária de Políticas para as Mulheres, Concita Maia, e a coordenadora de Inclusão Sócioprodutiva da SEPMulheres, Maria das Dores Miranda estiveram no evento que é parte das atividades preparatórias para a I Conferência Nacional de Reforma Agrária  (1ª CNATER) e contou com a participação de cerca de cinqüenta instituições de todos os estados.

Segundo o secretário de Agricultura Familiar do MDA, Laudemir Muller, existem 4 milhões de agricultores no Brasil e vinte mil técnicos em campo, e o desafio principal é fazer um serviço de qualidade para o conjunto brasileiro de agricultura familiar. “Esse, posso considerar, é o tema central para que as políticas públicas para as mulheres realmente chegue até elas. A Ater é para ser levada ao povo. Deve ser diferenciada, deve ser de acordo com cada público”, enfatizou Laudemir.

A diretora de Políticas para as Mulheres Rurais do MDA, Andrea Butto, destacou a importância de discutir o papel da Ater para promover a igualdade de gênero no meio rural. “Precisamos quebrar os paradigmas atuais com a reflexão sobre gênero, É preciso questionar os relacionamentos de desigualdade. Se não dialogarmos sobre a necessidade de diferenciação dentro da família não estaremos abrangendo todos. Promover a igualdade de gênero é afirmar a autonomia econômica das mulheres rurais”, afirmou Andrea.

A coordenadora de Inclusão Sócioprodutiva da SEPMulheres, Maria das Dores Miranda, acredita é preciso reconhecer as trabalhadoras rurais. “As mulheres são detentoras de um saber local que está sendo reconhecido pela Ater e inserido ao planejamento. Assim elas terão poder de decisão de como produzir, onde produzir e o que produzir”, disse a coordenadora.

“Esse é o momento das nossas trabalhadoras rurais, de políticas públicas que vão atingi-las não só na atividade rural, mas também em casa, na sociedade em que vivem. Elas precisam de estratégias concretas que as insira de uma vez por todas em uma organização econômica para que assim consigam sua autonomia”, disse a secretária da SEPMulheres, Concita Maia.

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