SEPMulheres lança Campanha na Expoacre pelo Fim da Violência contra a Mulher

Concita Maia ajudou sua equipe esclarecendo dúvidas dos visitantes sobre os tipos de violência doméstica (Foto: Maria Meirelles/SEPMulheres)

Concita Maia ajudou sua equipe esclarecendo dúvidas dos visitantes sobre os tipos de violência doméstica (Foto: Maria Meirelles/SEPMulheres)

A Secretaria de Políticas para Mulheres (SEPMulheres) aproveitou o grande movimento de público na Feira de Exposição do Acre (Expoacre) para lançar na noite do domingo, 22, no Parque de Exposições Marechal Castelo Branco, uma Campanha de conscientização pelo Fim da Violência contra a Mulher.

Durante os dias de Expoacre, representantes da SEPMulheres e do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher estarão abordando os visitantes da feira para alertá-los quanto aos índices de violência praticados contra mulheres em todo o Estado e distribuir material informativo explicitando e identificando os vários tipos de violência doméstica, os primeiros procedimentos a serem tomados pela vítima e os números de telefones úteis para denúncia em casos de agressão.

Garçons aderiram à campanha colocando adesivos (Foto: Maria Meirelles/SEPMulheres)

Garçons aderiram à campanha colocando adesivos (Foto: Maria Meirelles/SEPMulheres)

Segundo a coordenadora de Direitos Humanos da SEPMulheres, Joelda Pais, a campanha é uma ação de prevenção do governo para o enfretamento à violência doméstica no Estado. “A prevenção se dá na medida em que nós conversamos com as pessoas, nessas oportunidades de grandes aglomerações de famílias, para falar o quanto a violência causa danos para as mulheres, homens, filhas e filhos”, explicou Joelda.

Parte da estratégia, segundo ela, é disponibilizar material informativo para que pessoas que conheçam mulheres em situação de violência tenham em mãos um instrumento de ajuda. “Aqui em Rio Branco nós temos uma Casa Abrigo que acolhe as vítimas de agressão. O Estado já tem recursos para proteger, e é importante que a comunidade saiba disso”, afirmou Joelda Pais.

Para o universitário Francisco Átila, a ideia de abordar os visitantes é muito boa. “Às vezes a gente pratica um ato de violência e nem sabe que está fazendo isso. Muitas pessoas têm uma ideia de que violência é só agressão física, quando na verdade vai muito além”, afirmou Átila.

Blitze nos bares e restaurantes foram feitas para chamar a atenção da sociedade civil quanto aos índices de violência doméstica e à necessidade de todos, em uma só voz, dizerem não para qualquer tipo de agressão praticada – seja ela verbal, física, psicológica ou moral. Os garçons fizeram questão de usar o adesivo da Campanha pelo Fim da Violência contra a Mulher. “Não se bate nem com uma rosa em mulher, já dizia meu pai. Colei o adesivo no peito para que todos os clientes vejam e tomem como exemplo”, disse o garçom Antônio Freitas.

Para a secretária da SEPMulheres, Concita Maia, é preciso chamar atenção da sociedade.“A violência doméstica tem crescido muito nos últimos anos e nós precisamos reverter esse fator. Entendemos que muitos homens praticam violência porque viram o pai fazer com mãe e acham isso normal. Por isso estamos trabalhando em cima da educação. Acreditamos que só com a informação e a propagação da conscientização pelo fim da violência contra a mulher teremos uma sociedade mais justa e igualitária para todas e todos. Com essa campanha, almejamos transformar a mentalidade de mulheres, homens, jovens e pessoas idosas, para que assim possamos promover essa nova cultura de paz, que acreditamos ser possível”, concluiu se secretária.

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