A secretária de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres), Concita Maia, reuniu-se nesta sexta-feira, 8, com a vice-reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Margarida de Aquino Cunha, com o intuito de firmar parceria para os “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”. Estiveram presentes ainda a diretora de Direitos Humanos da SEPMulheres, Joelda Pais, e a produtora cultural da Ufac Fabiana Chaves.
A campanha internacional dos 16 Dias de Ativismo faz parte do calendário atual feminista de mais de 160 países, dentre eles o Brasil. No Acre, o governo aderiu a corrente em 2001 e, este ano, pretende envolver mais os estudantes universitários nesse processo de mudança de pensamento das relações de gênero e descontração da cultura do machismo.
“A Ufac enquanto instituição formadora adere à essa campanha de extrema importância, pois acredita que a educação é o caminho. Estamos muito felizes com essa parceria que se concretiza com o lançamento da Campanha, envolvendo principalmente os nossos universitários”, afirmou Cunha.
Concita Maia ressalta a importância de envolver os estudantes na campanha. “Nós, que estamos à frente de organismo de políticas para as mulheres, acreditamos que mais que combater a violência e punir o agressor, é preciso investir educação dos nossos jovens, eles são o futuro e podem mudar a realidade”.
Durante a campanha, a SEPMulheres e a Ufac promoverão oficinas para os parceiros das redes especializadas de Atendimento e Proteção às Vítimas de Violência de Rio Branco (Reviva) e Cruzeiro do Sul (Reviver), com a temática voltada para o Feminismo e as Relações Socais de Gênero, aprofundando o assunto para onde começa o ciclo da violência.
Segundo a produtora cultural da Ufac e idealizadora das oficinas em gênero, Fabiana Chaves, é preciso que mulheres tomem consciência de que existe o preconceito de gênero. “A mulher ainda é o segundo sexo na sociedade e o machismo, infelizmente, ainda faz parte da nossa realidade. A oficina trata justamente dessas temáticas para que as mulheres aprendam a se livra disso e no caso dos homens a educação serve para não oprimir”, disse.