Como estratégia de integração da agenda dos “16 Dias de Ativismos pelo Fim da Violência contra a Mulher”, a Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres) promoveu na tarde de terça-feira, 5, uma reunião com as instituições parceiras da Rede de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Rede Reviver) e a câmara técnica do Pacto Nacional de Enfretamento à Violência contra a Mulher.
A ideia é construir uma programação conjunta com todos os organismos governamentais e não governamentais envolvidos na defesa das causas de gênero e combate à violência intrafamiliar. A campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Doméstica é de âmbito internacional – começa no dia 25 de novembro, data em que se comemora o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e se estende até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Aqui no Estado a campanha será abordada com o slogan “Viver sem medo também é um direito nosso”.
“Durante os 16 dias de ativismo, vamos distribuir vários materiais informativos com os endereços das instituições responsáveis pelo atendimento às vítimas de violência doméstica, para que a população tenha acesso às portas de entradas para as denúncias e acolhimento”, disse a diretora de Direitos Humanos da SEPMulheres, Joelda Pais.
Segundo a juíza da Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Shirlei de Oliveira Menezes, a campanha serve para despertar a consciência social das mulheres. “Os 16 dias de ativismo é um mecanismo para que as mulheres que sofrem violência percebam que elas têm força e condições para mudar a realidade em que se encontram por meio dos próprios serviços de acolhimento disponibilizados na Rede de Atendimento às Vítimas”, afirmou.
A titular da 13ª Promotoria de Justiça Criminal de Combate à Violência Doméstica e Familiar, Dulce Helena Franco, ressalta a união e fortalecimento da Rede de Atendimento. “O processo de articulação para os 16 dias está sendo muito importante, pois estamos unindo todos os atores envolvidos na Rede de Proteção à Mulher com a criação de uma agenda integrada da campanha. Ao divulgarmos esse trabalho em conjunto nas escolas e órgãos públicos, iremos evidenciar o trabalho de combate à violência doméstica, mostrando que viemos para ficar. Será um período de muita união e parceria”, declarou.
O Brasil aderiu à campanha em 1991, e o Acre faz parte dessa corrente desde 2003. A proposta para este ano do governo do Estado é realizar um ato de abertura dos 16 dias de ativismos nos cinco municípios polos que possuem os Centros Especializados de Atendimento à Mulher em Situação de Vulnerabilidade: Rio Branco, Brasileia, Sena Madureira, Feijó e Cruzeiro do Sul.
“Estamos nos preparando para fazer o enfrentamento de uma forma mais contundente, junto à sociedade, no combate à violência contra a mulher, no período dos 16 Dias de Ativismo. Defendemos a ideia de que, somente com a conscientização e a promoção da igualdade e respeito, alcançaremos uma sociedade de paz, na qual acreditamos ser possível. Portanto, este ano, o governo do Estado adere mais uma vez a essa corrente internacional, com o intuito de despertar a consciência social de todas e de todos os acreanos”, concluiu a secretária da SEPMulheres, Concita Maia.
