O senador Aníbal Diniz conheceu na manhã desta sexta-feira, 12, o Complexo de Piscicultura do Acre. Localizado na BR-364, o espaço promete ser o maior do Brasil, englobando produção de alevinos, fábrica de ração e frigorífico para filetagem. A Peixes Amazônia S/A é formada pelo governo do Estado em parceria com empresários e cooperativas de pequenos e médios piscicultores, um dos maiores empreendimentos já realizados no Acre e que deve alavancar a economia do Estado nos próximos anos.
O consultor da Peixes da Amazônia, Jaime Brum, foi quem acompanhou e apresentou para o senador todo o complexo. O senador ficou a par de todo o complexo, que produzirá alevinos para gerar 20 mil toneladas de peixe por ano e ração para alimentar 20 mil toneladas de pescado, com um frigorífico capaz de processar 20 mil toneladas de peixe. Hoje, a produção do Acre é de quase sete mil toneladas.
“Nosso foco será principalmente o pirarucu e o surubim, pois têm um altíssimo valor de mercado e são alguns dos favoritos para serem vendidos em todo o Brasil. Não estou exagerando quando digo que teremos a melhor fábrica de ração do Brasil”, contou Brum. Em setembro a produção de alevinos retomará, atendendo as demandas do Estado, que cresce cada vez mais devido aos incentivos para a criação de açudes feitos pelo governo do Estado.
Aníbal Diniz tirou todas as dúvidas acerca do complexo e ficou otimista com tudo o que viu. “Isso é revolucionário. Tenho muito orgulho. Quem iria pensar que, para viabilizar a piscicultura, eram necessários investimentos tão grandes e que o governador Tião Viana teria coragem de assumir esse desafio? Vamos apresentar ao Brasil essa que é uma das melhores experiências com peixes no nosso país”, declarou.
O senador esteve preocupado principalmente em como o pequeno produtor irá se beneficiar com essa estrutura. Ele foi informado de que existem oito cooperativas de pequenos produtores. Juntas, elas detêm 25% da empresa, cedidos pelo governo do Estado, que anteriormente detinha 45% do complexo. Na produção, um hectare de lâmina d’água é capaz de produzir até oito toneladas de peixe por ano.
O secretário adjunto de Indústria e Comércio, Fábio Vaz, e o deputado estadual Ney Amorim também acompanharam a visita. “Teremos uma indústria que será capaz de competir com todo o país, e temos um grande mercado para oferecer nosso produto. Ninguém está fazendo projeto igual. E no Juruá estamos construindo um frigorífico e um centro de alevinos em menor escala”, afirmou Vaz.
