Semulher leva palestras de conscientização a alunas do Impacta Mulher

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), realizou, na terça-feira, 23, uma roda de conversa com as beneficiadas pelo programa Impacta Mulher, na sede do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) do Acre, em Rio Branco. Na ocasião, as alunas puderam trocar experiências e identificar as principais formas de violência contra a mulher, além de reforçar os canais de atendimento à vítima.

Dandara Viana, psicóloga da Semulher, conversou com alunas sobre os principais tipos de violência doméstica. Foto: Franklin Lima/Semulher

Por meio de verbas provenientes do Tesouro Estadual, por intermédio de emenda parlamentar do então deputado estadual José Bestene, o programa Impacta Mulher irá alcançar mais de 240 mulheres, em 11 municípios do estado, levando cursos profissionalizantes. Segundo a secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa, o objetivo principal do programa é ofertar cursos profissionalizantes às vítimas de violência, e a aula inaugural foi realizada na sede do Senac Bosque, no início de dezembro.

“São mulheres que estão em situação de vulnerabilidade, que passaram por ciclos de violência, e o que queremos é que elas rompam esse ciclo e tenham independência e autonomia financeira”, reiterou a titular da pasta.

Objetivo principal do programa é ofertar cursos profissionalizantes às vítimas de violência. Foto: Franklin Lima/Semulher

De acordo com a psicóloga da Semulher, Dandara Viana, o grande diferencial de ações como esta é que, por meio de atividades semelhantes, a secretaria leva a conscientização às mulheres.

“Queremos conscientizar as mulheres do Acre, principalmente para que tenham cada vez mais o acesso ao conhecimento. Não necessariamente a mulher que nos ouviu passará pela violência, mas ela pode perpetuar essa conscientização com as amigas, vizinhas e outras familiares”, reforçou.

Um relato forte, durante a ação, chamou a atenção de todas. Uma aluna que não quis se identificar relatou já ter passado por três relacionamentos abusivos; apenas no último teve coragem para não aceitar mais a situação. E reforça: “É muito importante denunciar e não se calar. Eu consegui vencer o medo da dependência emocional e hoje vivo em um relacionamento tranquilo e saudável”, relatou, emocionada.

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