A suinocultura é uma atividade de grande importância econômica, assim como para a subsistência de produtores rurais. Casos recentes de Peste Suína Africana na República Dominicana e Haiti ligaram o alerta das autoridades brasileiras, fazendo com que Ministério da Agricultura publicasse um Plano Integrado de Vigilância de Doenças de Suínos para a prevenção da entrada desta enfermidade no Brasil.
O governo do Acre, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), também atento a essa necessidade, realizou a segunda edição do Seminário de Doenças em Suínos. O seminário aconteceu entre os dias 20 e 24 de setembro, nos municípios de Brasileia e Epitaciolândia e teve a finalidade de instruir, treinar e atualizar os médicos veterinários responsáveis pela Unidades Veterinárias Locais – UVL de municípios onde a suinocultura é expressiva e/ou necessitem de uma atenção maior em relação a Peste Suína Clássica e Peste Suína Africana.
A realização do evento contou também com a colaboração do Ministério da Agricultura – Mapa/SFA-AC, Ministério Público Estadual – MPAC, Universidade Federal do Acre, do frigorífico de Suínos Don Porquito e teve também a participação de técnicos do Senasag – Órgão de Defesa Agropecuária da Bolívia.
O Idaf vem realizando medidas de vigilância para prevenir que não haja a incidência da Peste Suína Africana no estado. A comunicação em saúde é uma forma de propagar informação sobre as formas de prevenção dessa infecção, informando viajantes que ingressam no Acre pelos aeroportos e postos de fronteiras.
O Estado do Acre é reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE, como Área Livre de Peste Suína Clássica (PSC) e também não apresenta casos de Peste Suína Africana (PSA), o que reforça ainda mais a necessidade do preparo do quadro técnico do Instituto para o constante monitoramento e prevenção.