Seminário discute formas para agilizar processos de licenciamento ambiental

Encontro reuniu empresários, representantes do governo e do Banco Mundial (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Encontro reuniu empresários e representantes do governo e do Banco Mundial (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac),por meio da Corporação Financeira Internacional (IFC), realiza durante toda esta sexta-feira, 17, o Seminário Sobre Processos de Licenciamento Ambiental. O evento reúne, no auditório da Federação das Indústrias do Acre (Fieac ), cerca de 50 pessoas, entre representante de órgãos estaduais e empresários. O maior objetivo do encontro é discutir e apontar métodos que diminuam o tempo dos processos de licenciamento ambiental do Estado, sem colocar em risco a qualidade do trabalho.

O Imac tem duas principais frentes de trabalho: os processos nas áreas florestais e os processos nas áreas de infraestrutura. O instituto é responsável pelo licenciamento ambiental de grandes obras do governo, como o Programa Ruas do Povo e a futura Cidade do Povo. Sem os licenciamentos, essas obras não podem andar – um atestado de que elas respeitam o meio ambiente e não agridem a natureza.

O seminário faz parte de um trabalho maior realizado pelo IFC, órgão do Banco Mundial. Com eles, uma grande discussão entre governo e iniciativa privada irá apontar maneiras para a melhoria dos serviços. “Queremos dar um salto de qualidade para melhorar os nossos processos e ganharmos tempo nos licenciamentos, otimizando os serviços, mas com um salto ainda maior de qualidade”, conta o presidente do Imac, Fernando Lima.

Banco Mundial

Parceiro do Acre desde 2009, o Banco Mundial funciona como uma holding, tendo uma parte que financia governos e outra dedicada à iniciativa privada, sendo a IFC responsável por fazer a ponte entre os interesses públicos e privados. Anita Fiori, representante da IFC que veio ao Acre para o seminário, conta que a parceria de sucesso entre o Acre e o Banco Mundial vem de longo tempo – desde quando o banco realizou um empréstimo para financiar o primeiro PróAcre.

Para Fiori, uma das demandas apresentadas pelo Acre é justamente o de aprimorar os processos de licenciamento, para ter uma relação ainda mais forte com as empresas locais. “Estamos aqui para ouvir também. Queremos saber o que os empresários pensam, o que eles acham que deve mudar, para que assim tenhamos mais celeridade e agilidade com qualidade no projeto final. Com um diálogo para decidir os melhores caminhos, todo mundo ganha”, afirmou.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter