Sema intensifica divulgação do Plano de Recursos Hídricos do Acre

Plano pretende integrar comunidade e esferas do governo

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Mobilização do plano começou em 2007, quando o governador Binho Marques oficializou a criação de um grupo de trabalho para elaborar proposta do PLERH (Foto: Assessoria/Sismat)

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), coordenadora do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PLERH), realiza nesta quarta-feira, 11, em Assis Brasil, mais uma reunião para divulgar o processo de construção do PLERH acreano, como estratégia para envolver a comunidade em todas as fases do processo.

Com apoio técnico e financeiro do governo federal (através da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano – SRHU/Ministério do Meio Ambiente – MMA), ONGs como WWF e Cooperação Técnica Alemã (GTZ), assim como as prefeituras do Estado, é possível elaborar uma metodologia participativa. Isso garante a integração entre as esferas do governo e a sociedade.

"Nosso objetivo é chegar aos 22 municípios acreanos e, em reuniões como essa em Assis Brasil, permitir que todos os atores sociais sejam ouvidos, conflitos sejam otimizados e, prioritariamente, garantir acesso à água de boa qualidade para todos os usos", ressalta a coordenadora em exercício do Departamento de Gestão de Águas e Recursos Hídricos da Sema, Marli Ferreira.

Outro grande passo no processo de construção do PLERH é compor Grupos de Trabalhos Regionais (GTR). Seis GTR estão em processo de formação, para auxiliar nas Unidades de Gestão de Recursos Hídricos (UGRH). Essas unidades vão ser mobilizar as comunidades locais, além de articular as relações institucionais entre os Estados do Acre, Rondônia, Amazonas e países vizinhos.

A mobilização do PLERH teve início em 2007, quando o governador Binho Marques oficializou a criação de um grupo de trabalho, encarregado da elaboração de uma proposta do plano. Desde então, tornou-se uma ferramenta de planejamento que estabelece diretrizes gerais quanto ao uso de recursos hídricos no Estado, além de configurar-se como uma estratégia de governo essencial para a implantação do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE). 

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