Em visita estratégica ao Acre, o secretário adjunto de Patrimônio da União, Mauro Benedito de Santana Filho, afirmou que dará celeridade aos processos de regularização fundiária em favor do Estado.
Durante as reuniões com representantes de diversas instituições federais e estaduais, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Israel Milani, enfatizou a necessidade de conclusão do processo de criação da Floresta Estadual Afluente e da retomada do pr
Como representante do Governo Federal, Mauro reconheceu o projeto de criação da Unidade de Conservação na Gleba Pública Afluente como um modelo a ser seguido pelos demais estados amazônicos.
Mauro visitou a Unidade de Gestão Integrada Ambiental Afluente (Ugai Afluente) e sentiu de perto as necessidades da comunidade. De acordo com ele, o processo da criação da Floresta Estadual Afluente está no Conselho de Defesa Nacional para visitas, e na sequência seguirá para o Congresso Nacional. “O Acre é uma referência em toda essa questão ambiental. O Estado tem uma modelagem de regularização fundiária bastante interessante que pode ser expandida para os demais estados do país”, argumentou o secretário.
Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Israel Milani, a visita do coronel Mauro trouxe uma esperança para o povo acreano, principalmente no que se refere à regularização das Unidades de Conservação.
“O fortalecimento da Gestão Ambiental no nosso Estado acontece a partir do diálogo entre as instituições para um alinhamento das informações. Os órgãos devem atuar de forma conjunta para chegar a uma concepção real do poder público, que não deve existir para servir a um público específico, e sim sua totalidade”, comentou Israel.
A chefe da Divisão de Áreas Naturais Protegidas da SEMA, Flávia Dinah, achou válida a visita do secretário do Patrimônio da União para estreitar os laços, articulações e parcerias. “É louvável a atitude dele de vir para o estado, conhecer a situação da ponta, para poder ter uma atuação mais sinérgica lá na sede em Brasília. É um marco, algo que outros órgãos federais que tem unidades descentralizadas deveriam tomar como premissa”, argumentou Flávia.
“O Acre está de parabéns pela forma como trata as suas comunidades tradicionais nas Unidades de Conservação”, disse Mauro. Sobre os prazos da criação da Floresta Estadual Afluente, o secretário Mauro Benedito afirmou que o objetivo da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União é que até o meio do ano finalize o processo. “Nossa intenção é transformar a Floresta Estadual Afluente num processo modelo, até pela concepção que ele está tomando. Tem uma área de amortecimento humanizada, evitando uma superexploração da Unidade de Conservação”, argumentou.
Segundo o secretário do Patrimônio da União, o Governo Federal atua no Acre com especialistas que trabalham em conjunto. “Órgãos que trabalham de forma conectada, a exemplo do Ibama, Ministério do Meio Ambiente e temos ainda a integração com a própria Secretaria de Patrimônio da União. Esse diálogo facilita e muito o processo de regularização fundiária”, completou Mauro.