Uma das metas do governo do Estado trabalhada pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) é a de promover a igualdade racial. Prova disso é que nesta sexta-feira, 10, representantes de casas tradicionais de matriz africana conheceram as políticas públicas desenvolvidas e falaram de suas reivindicações e necessidades.
Almerinda Cunha, chefe do Departamento da Promoção da Igualdade Racial da Sejudh, revela que várias ações afirmativas estão em andamento com foco na promoção da igualdade racial, e cita a lei 10.639/03 como uma conquista.
“A lei obriga as escolas a trabalharem a história da África, a história e contribuição do negro ao Brasil, seus heróis e sua importância. É uma lei que previne o racismo e evita o preconceito, se ela for trabalhada desde a educação infantil até a educação superior”, argumenta.
Outras ações também estão sendo desenvolvidas no estado que visam a preservação da cultura afro-brasileira. Pode-se ressaltar o Projeto 20 de Novembro, desenvolvido com as comunidades de casa de santo. A ideia, segundo Almerinda, é trabalhar ao longo do ano com ações que valorizem as casas de santos.
Para Raimunda Rayoxum, a Sejudh está de parabéns pela iniciativa. “Ações afirmativas são essas que, a partir da identificação de uma desigualdade, criam políticas para alterar esse cenário de uma forma a garantir acesso a direitos, bens e serviços semelhantes ao restante da população.”
